Conhecido como “síndrome mão-pé-boca”, uma síndrome viral vem causando preocupação em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Mandirituba, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com balanço desta quinta-feira (15), já são 112 casos de crianças infectadas e esse número ainda pode subir.
Diretor do Hospital Municipal de Mandirituba, o pediatra Luiz Henrique Miguel Costa explicou que os casos foram diagnosticados nos cinco CMEIs da cidade. “Todas as crianças com evidência da doença foram avaliadas e estão evoluindo muito bem. A primeira orientação é que a criança seja afastada da escola por dez dias, já que o contágio acontece de maneira muito fácil”, comentou.
Dos cinco CMEIs da cidade, quatro já passaram por avaliação. O da Areia Branca dos Assis registrou 63 casos; o da Lagoinha, 29; Vila Brasília, 5; e Conjunto Barcelona, 25. A creche da Vila Queimados ainda não foi avaliada, o que pode elevar a contagem da administração municipal.
Costa explicou que o Vírus Coxsackie ocasiona feridas na boca, mãos e pés. “Nenhum dos casos é grave e a maioria evoluiu de maneira satisfatória, mas em termos de tratamento, ele é mais sintomático. É o uso de anti-histaminicos para a coceira e de antitérmicos e analgésicos para o mal estar e febre. De resto é mais a orientação de higiene, reforçando o cuidado com a limpeza das mãos”, concluiu.
Mandirituba conta hoje com aproximadamente 600 crianças nos CMEIs, o que evidencia o alto número de afetados pela doença.
Fonte: Banda B