Foto: Reprodução RPC
Ex-aluno de um projeto social, o acrobata londrinense Jonathan Lima, de 25 anos, foi selecionado para trabalhar no Cirque du Soleil, um dos picadeiros mais famosos do mundo.
Ele conheceu a arte do circo aos 10 anos, quando ficou encantado ao ver uma menina fazendo o “swing poi”, que é uma espécie de malabarismo com tecido.
“Quis seguir ela, para ver onde ela ia com aquele negócio, e ela entrou no Clube do Maria Cecília, que é o ginásio onde acontecia o projeto social. Naquele dia, eu pedi para fazer aula, eles me liberaram. Eu me apaixonei e nunca mais quis saber de outra coisa”, conta.
Depois de participar do projeto social, que ficava no bairro onde ele morava, foram anos na escola de circo de Londrina, onde começou a parceria com o treinador e amigo Adriano dos Santos.
“O Cirque do Soleil é como jogar na loto para estar lá dentro. É uma companhia que exige muito no aspecto técnico, perfil para os espetáculos”, afirma Adriano.
O treinador diz que, com a seleção de Jonathan, também realizou o sonho dele, que era ter alguém da equipe dentro da companhia.
De acordo com o acrobata, ele chegou a ficar cinco anos longe do circo. Neste período, ele trabalhou como cabeleireiro para ganhar a vida. A volta às acrobacias foi no ano passado, quando reencontrou o treinador de longa data.
“O principal disso tudo foi a força de vontade. Eu graças a Deus sempre fui muito focado, sempre corri atrás dos meus objetivos”, declarou Jonathan.
Fonte: G1/PR