Foto: C. M. de Prudentópolis

Através de Projetos de Leis aprovados pela Câmara Municipal de Prudentópolis, foram realizadas homenagens póstumas a duas pessoas que tiveram passagens importantes em nossa comunidade ao longo de suas vidas e, que, a partir de agora, ficam eternizadas dentre nós, com a nominação de vias públicas da nossa cidade que ainda não possuam identificação. Projeto de Lei de autoria do Vereador Iroslau Woruby, prestou homenagem à cidadã Conceição Gemin, de tradicional família prudentopolitana, a qual faleceu ainda jovem, devido a acidente, mas, enquanto conviveu dentre nós, prestou inúmeras atividades de cunhos sociais e comunitários, principalmente na assistência a pessoas menos favorecidas. Já outro projeto aprovado de autoria conjunta dos Vereadores José Pereira Neto, Iroslau Woruby e Lademiro Budnik, prestou homenagem ao empresário do ramo varejista, Francisco Stroparo, falecido há algum tempo e que figurou como um dos pioneiros nesse tipo de comércio de nossa cidade. Pessoa que sempre esteve bem relacionada com segmentos locais da cidade e interior, além de participar ativamente de programações religiosas, “seu Chico” como era conhecido carinhosamente, escolheu Prudentópolis para estabelecer seu ramo comercial e criar sua família que tem presença em diversos segmentos locais.

Currículos:

Francisco Stroparo: é o décimo segundo filho do casal Francisco Stroparo e Luiza Eulália Simionato Stroparo. Nasceu em Irati em 24 de setembro de 1929. Com onze anos de idade começou a trabalhar na casa de comércio de seus pais que, na época, chamava-se Casa São Francisco, em Irati, e, que em 1942, passou a se chamar Stroparo e Cia. Ltda. A empresa situava-se na Rua Trajano Grácia, cuja casa que era em madeira, foi toda reformada. Mais tarde, tornou-se Supermercado Stroparo. Em 1981, Francisco mudou-se para Prudentópolis, onde viveu sua vida até meados de 2017. Sempre foi muito dedicado a sua atividade profissional,pessoa honesta e carinhosa, correta e com um coração de ouro. Todos os filhos, netos e noras, tinham orgulho de sua pessoa. Sempre orientava seus filhos e netos para que seguissem o caminho certo,o caminho do bem. Se casou em 24 de janeiro de 1953, com Maria de Lourdes Pauluk, tendo quatro filhos: Célia Regina, Cézar Renato, Luiz Henrique e Neide Luiza. Teve oito netos e três bisnetos. Seus netos, Luciana Borazo, pedagoga; Luiz Augusto Borazo, médico cardiologista; Tiago Stroparo, in memorian; Larissa Stroparo, médica veterinária; Luiz Henrique Stroparo Júnior, médico oftalmologista; Milena Stroparo, advogada; Felipe Sabat, farmacêutico e bioquímico; Marcelo Sabat, piloto de avião. Esses netos eram o seu maior orgulho. Sempre foi muito religioso, não faltava missas e o terço de Aparecida era sua prioridade antes de qualquer coisa.

Dona Conceição Gemin:

Conceição Gemin, da tradicional família Mattos, casou-se aos 15 anos  com Carlos Gemin e em meados de 1956 mudou-se para Irati, onde permaneceu até meados de 1956, onde teve três filhos: Uziara Gemin, Carlos Gemin e Luiz Gemin. Após mudou-se para Prudentópolis onde teve mais três filhos, Sérgio Gemin, Marcos Gemin e Marivone Gemin. Seu marido Carlos Gemin montou uma oficina mecânica que se transformou em uma grande empresa e após alguns anos mudou para o ramo madeireiro, possuindo várias indústrias e fazendas de gado. Dona Conceição iniciou muitos afazeres sociais, participando ativamente de projetos voltados a ajudar pessoas pobres e desamparadas, integrando grupos como Legião das Filhas de Maria, Damas de Caridade, Mães Marianas, inclusive participando e dirigindo por vários mandatos o Coral Católico, sendo que contava com dezenas de membros e colaboradores. Todo esse trabalho e dedicação culminou em 08 de agosto de 1973, quando num terrível acidente automobilístico, acabou perdendo a vida aos 40 anos de idade. Seu maior legado foi deixar a mensagem de fé, esperança e solidariedade, pois em sua breve passagem por esta vida dedicou seu tempo em prol dos mais carentes e necessitados. Centenas de pessoas que ainda estão vivas, são testemunhas deste amor que ela alimentava para sempre ajudar e amparar as pessoas menos favorecidas.

fonte: C. M. de Prudentópolis