O Juiz de Direito da Comarca de Prudentópolis Dr: José Augusto Guterres, determinou a remoção e o uso dos veículos do ex prefeito Gilvan Pizzano Agibert, apreendidos pelo Gaeco na Operação Caçamba ao município de Prudentópolis.
No despacho o juiz defere, a título cautelar, o pedido de remoção e uso pelo município de Prudentópolis dos bens, para atendimento de interesses públicos da municipalidade, conforme juízo discricionário das autoridades competentes, tendo em vista a necessidade de continuidade dos serviços públicos e garantindo desde logo a minimização dos prejuízos provavelmente sofridos pelo erário.
Os veículos apreendidos em 2015 pelo Gaeco, e que foram destinados a Prefeitura Municipal são: Outlander 2.0 ano 2012/2013, Gol 1.0 ano 2012/2013, Fiat Strada Fire, ano 2011, Gol 1.0 ano 2008.
A Administração de Prudentópolis, informou que os veículos serão usados nos trabalhos das secretarias municipais.
Relembre o caso.
Justiça determina sequestro de bens de suspeitos de corrupção no Paraná
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), apreendeu bens de políticos e empresários denunciados na Operação Caçamba.
O bloqueio de bens e de contas bancárias foi determinado pela Vara Criminal de Prudentópolis, na região central do estado, e cumprido nesta segunda-feira (23).
A investigação, que começou há um ano, apura o desvio de dinheiro público da prefeitura da cidade.
O Gaeco já denunciou 29 pessoas citadas na ação penal pelos crimes de corrupção, fraude em licitação, peculato e falsidade ideológica.
Um dos nomes investigados é o do prefeito afastado Gilvan Agibert (sem partido), que ficou uma semana preso em fevereiro. O advogado de Agibert, Francisco Rocha, foi procurado pelo G1, mas não retornou até a publicação da matéria.
Entre os bens apreendidos estão carros de luxo e veículos com logomarcas de autoescolas. O coordenador do Gaeco, Vitor Hugo Honesko, não confirmou o valor dos bens apreendidos. “Agora vamos contabilizar todos os bens sequestrados”, afirmou.
Após a soma, o próximo passo é pedir à Justiça autorização para vender os bens em leilões.
A investigação do Gaeco apurou que cerca de R$ 600 mil foram desviados da prefeitura. Segundo Honesko, se as pessoas denunciadas pelo Gaeco forem condenadas, o valor médio de R$ 600 mil será ressarcido aos cofres municipais por meio da venda dos bens apreendidos. Em caso de absolvição, o dinheiro será devolvido aos investigados.
Fonte: G1.