Em período de estiagem no Paraná, população deve adotar medidas contra desperdício de água; confira

21 de julho de 2018 às 09:10

Foto: Divulgação/Sanepar

Sem cair uma gota de água há mais de 30 dias, muitas cidades paranaenses enfrentam problemas típicos de tempo seco, como baixa umidade relativa do ar, incêndios ambientais e até preocupação com o consumo inadequado de água.

Até esta sexta-feira (20), as principais estações meteorológicas do Paraná não haviam registrado qualquer quantidade de chuva em julho.

São os casos de Londrina, Maringá, Umuarama, Ponta Grossa, Curitiba e Cambará. Em Cascavel e Guarapuava, a quantidade registrada ficou em 0,4 milímetro e 0,8 milímetro, respectivamente.

O meteorologista Cézar Gonçalves Durquia explica que período de seca é uma das características do inverno e, historicamente, o mês de julho tem menores índices de chuva. A média na região norte do estado é de 30 milímetros, mas, neste ano, não teve precipitação alguma.

Essa redução da quantidade de água já reflete na vazão das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu.

A média diária do volume de água nas Cataratas é de 1,5 milhão de litros por segundo. Nesta sexta-feira, a vazão foi de 1.170 milhão l/s e, há sete dias, a vazão chegou a 741 mil l/s.

“Há um padrão de bloqueio, a circulação dos ventos são desfavoráveis a umidade o que faz que com as chuvas fiquem confinadas mais ao sul da América do Sul. Há uma previsão da chegada de duas frentes frias para a próxima semana no estado a partir deste sábado, mas só deve chover entre quarta ou quinta-feira”, explicou.

Segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), há previsão de chuva pra região sul e leste do estado neste sábado, porém não será significativa. Para Curitiba, a previsão é de apenas pancadas isoladas.

Abastecimento

Não há como prever a quantidade de chuva que deve cair no estado na próxima semana, mas a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pede à população para evitar desperdícios.

Veja algumas dicas de uso racional da água:

  • Feche a torneira ao escovar os dentes e se barbear
  • Feche a torneira ao ensaboar as louças e talheres
  • Na hora do banho procure se ensaboar com o chuveiro desligado
  • Utilize regador para molher as plantas
  • Use a vassoura para varrer o chão e não a mangueira
  • Lave o carro com balde, ao invés da mangueira
  • Use a máquina de lavar com capacidade máxima
  • Evite lavar calçadas e ruas

O estado não enfrenta problemas de abastecimento, porém há casos preocupantes, como Jandaia do Sul e Sarandi, ambas no norte do estado.

Em Sarandi, no norte, caminhões-pipa estão abastecendo alguns bairros, pois os 56 poços artesianos utilizados para o abastecimento estão operando com a metade da capacidade.

Já em Jandaia do Sul, a Sanepar iniciou uma campanha pedindo à população para usar água de forma racional, pois a vazão do Rio Marumbizinho, que abastece a cidade, diminuiu cerca de 70% em função da falta de chuva.

“A situação é crítica, tivemos que colocar em operação mais um poço artesiano para ajudar no abastecimento. Sem previsão de chuva e com o aumento de consumo, pedimos aos moradores que evitem lavar calçadas, ruas e carros. Priorizem o consumo para alimentação, higiene e limpeza da casa. Estamos fazendo essa campanha agora para evitar problemas que possam surgir no futuro”, diz o gerente da Sanepar em Jandaia do Sul, Luiz Carlos Jacovasi.

O gerente da Sanepar em Jandaia do Sul afirma que a situação só deve ser normalizada se chover em torno de 400 milímetros nas próximas semanas.

Reservatórios

Sem registro de chuva, alguns reservatórios do Paraná, utilizados para a produção de energia, registram nível abaixo do normal.

De acordo com a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), os reservatórios localizados ao longo do Rio Iguaçu estão com níveis baixos. Em Foz do Areia o nível, no dia 18 de julho, era de 43%; em Segredo 44%; Salto Santiago era de 41%; Salto Caxias de 56%; e em Salto Osório o nível estava em 90%.

Segundo a Copel, as demais usinas do estado não possuem reservatórios e a variação dos níveis de vazão dos rios não compromete a geração de energia.

A redução do níveis dos reservatórios tem impactado na produção de energia. A Copel informou que a produção de energia tem sido menor, mas dentro da normalidade para o inverno.

Não há risco de racionamento de energio, isso porque o sistema elétrico brasileiro funciona de forma interligada, permitindo a transferência de energia gerada em locais com reservatórios cheios para regiões que se encontram em estiagem.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) está priorizando a geração de energia nas eólicas do Nordeste e nas hidrelétricas da Região Norte, onde há excesso de água, porque os reservatórios do Sul estão com níveis baixos de armazenamento.

Fonte: G1PR

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