Desde segunda até o final de quarta (10 à 12/09), com base central no estado fixada em Guarapuava, com ações também em Prudentópolis e Pinhão a operação contou no estado com 80 policiais ambientais, 4 representantes do Ministério Público do Paraná (um deles a promotoria de Prudentópolis), e 6 agentes do IBAMA.
O levantamento das áreas autuadas e embargadas ocorreu há dois anos atrás em todos os 15 estados que estão ocorrendo as operações, são eles: Paraná , Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará.
Em território paranaense foram 618 hectares de desmatamento confirmados e também 1500 metros cúbicos de madeira apreendidas.
A partir desta operação serão indiciados os proprietários dos terrenos e os presos na operação. Foi ressaltado que a operação não deve acabar tão cedo e que outras fases da mesma podem ser efetivadas futuramente.
A operação – Unidades do Ministério Público de 15 estados brasileiros lançaram na segunda-feira, 10 de setembro, uma operação nacional com o objetivo de identificar desmatamentos em áreas Mata Atlântica, punir os responsáveis e cobrar a reparação dos danos. A Operação Nacional Mata Atlântica em Pé, que conta com a participação de polícias ambientais e órgãos públicos da área, é realizada pelos MPs dos seguintes estados: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará.
O bioma da Mata Atlântica está presente em 17 estados brasileiros e cobre (em sua extensão original) cerca de 13% do território nacional, onde vivem aproximadamente 140 milhões de pessoas, que dependem das múltiplas funções ambientais da Mata Atlântica. Apesar disso, continuam ocorrendo desmatamentos em toda a sua extensão.
Reparação – A iniciativa busca a proteção e a recuperação do bioma a partir da identificação das áreas degradadas nos últimos anos e dos responsáveis pelas agressões, para cobrar a reparação dos danos e outras medidas compensatórias. Com duração prevista para até a quarta-feira, 12 de setembro (exceto em Minas Gerais e no Ceará, onde as ações se estenderão por um dia a mais), os trabalhos de fiscalização são conduzidos e coordenados por equipes formadas por representantes dos Ministérios Públicos, órgãos públicos ambientais e polícias ambientais de cada estado participante, a partir da organização e planejamento idealizados pelo Ministério Público do Estado do Paraná.