O padrinho do menino Marcos Adryan Silva, de apenas oito anos de idade, identificado como Odair, revelou à policia ser o dono da pistola que matou o afilhado.
Ele contou que havia comprado a arma há menos de um mês por aproximadamente R$ 2 mil e não havia registrado o equipamento. Em entrevista ao repórter Jefferson Cascavel, o suspeito revelou alguns detalhes do momento da tragédia.
“Peguei a arma e dei um disparo no chão. Fui ‘enrolar’ ela novamente e não prestei atenção que ela poderia estar aberta.
Nisso saiu outro disparo, que atingiu ele no portão”, contou o padrinho. Após o tiro, ele jogou a arma num matagal ao lado da casa e correu com a mãe da vítima em busca de atendimento médico.
O crime foi no domingo (28) à noite. Assim que o menino foi baleado, o padrinho e a mãe da criança colocaram ela no carro e foram até a área central da cidade buscar atendimento médico.
Em frente ao clube Tradição, na Avenida Bonifácio Vilela, eles cruzaram com uma ambulância e pediram socorro.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu também foram acionadas, mas o menino não resistiu aos ferimentos e morreu enquanto recebia atendimento.
O homem também relatou que o caso não tem relação com comemoração após as eleições e diz que não tem conhecimento sobre os entorpecentes que foram encontrados no local da ocorrência.
Por fim, Odair afirma que tem uma passagem policial por questões de uma pensão alimentícia.