‘Descobri a doença ao brincar com meu filho’: o desconhecido universo dos homens com câncer de mama

5 de novembro de 2018 às 19:03

No início de 2016, o professor universitário César Pereira de Lima, de 46 anos, brincava com o filho mais novo quando a criança encostou-se ao peito esquerdo dele. O homem sentiu uma dor intensa. “Nunca havia sentido nada parecido em toda a minha vida”, relata.

Dias depois, ele foi ao médico, passou por exames e foi diagnosticado com câncer de mama.

“Foi uma situação muito difícil. Para qualquer pessoa, descobrir essa doença é um choque. Mas para o homem, um câncer de mama é um susto maior ainda, porque a gente sempre pensa que é algo distante do público masculino”, conta o professor.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 1% dos pacientes com câncer de mama são homens. Entre o público do sexo masculino, a doença é mais recorrente a partir dos 60 anos. No entanto, também há registros de pessoas mais novas.

Conforme o Inca, a doença na mama corresponde a 28% dos novos casos de câncer registrados a cada ano, entre homens e mulheres. Em todo o Brasil, neste ano, a estimativa é de que haja, ao todo, 59,7 mil novos registros da doença.

Segundo levantamento do Departamento de Informática do SUS (DataSUS), em 2016 morreram 16.069 mulheres e 185 homens em decorrência do câncer de mama. Estes são os dados mais recentes sobre o tema.

A oncologista Laura Testa, chefe do grupo de mama do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), explica que um dos motivos para que os casos entre os homens sejam mais incomuns é porque o público masculino está menos exposto ao estrogênio, o hormônio feminino.

“A maioria dos tumores de mama se alimentam dos hormônios femininos, e muitas vezes se desenvolvem pela longa exposição a esses hormônios, do período em que a mulher começa a menstruar até a menopausa. Por isso, essa doença é mais comum a partir dos 50 anos, período de pós-menopausa”, diz à BBC News Brasil.

Os homens são atingidos em menor escala pela doença por terem o tecido mamário atrofiado, porque não recebem as mesmas ações de hormônios femininos que as mulheres. “Eles possuem glândula mamária muito menor e, por isso, não têm o mesmo estímulo dos hormônios femininos ao longo da vida.”

Para ler a matéria completa na BBC Brasil clique aqui.

FONTE BANDA B

Prudentópolis
23º
Tempo nublado
Ponta Grossa
21º
Parcialmente nublado
Guarapuava
21º
Tempo limpo
Curitiba
19º
Tempo nublado
Londrina
28º
Chuvas esparsas
União da Vitória
25º
Tempo limpo
  • É com pesar que a Funerária São João e o Plano UNI PAZ, comunicam o falecimento de Elisangela Melnik aos 43 anos
  • É com pesar que e a Funerária São Josafat  comunica o falecimento da Sra Verginia Koutzon aos 71 anos de idade.
  • É com pesar que a Funerária São João e o Plano UNI PAZ, comunicam o falecimento do Sr. Izidoro Muren
  • É com pesar que a Funerária São João e o Plano UNI PAZ, comunicam o falecimento do Sr. Pedro Tiburcio
  • É com pesar que e a Funerária São Josafat  comunica o falecimento do Sr Augustinho Woichik aos 58 anos.
  • É com pesar que a Funerária São João e o Plano UNI PAZ, comunicam o falecimento do Sr. Omir Conrado ” Mais conhecido como Mitcho”.
  • Helena e Miguel são os nomes mais registrados no Paraná em 2024. Veja a lista
  • Veja como será o funcionamento dos bancos no final do ano
  • Via Araucária realiza obras pontuais no dias 26 e 27 de dezembro
  • Governador do Paraná assina decreto para nomeação de 87 aprovados em concurso da Unicentro
  • Estado homologa resultado e divulga 82 colégios que farão parte do Parceiro da Escola
  • Com foco na competitividade, Paraná reduz ICMS para erva-mate