Paraná é referência em tratamento de acidentes com aranhas-marrom

27 de novembro de 2018 às 20:27

Durante o Fórum Nacional de Acidentes com Animais Peçonhentos, promovido entre os dias 24 a 26 em Curitiba pelo Ministério da Saúde, a Secretaria da Saúde do Paraná apresentou a experiência na produção do soro contra o veneno de aranhas-marrom e ações de combate e prevenção aos acidentes com animais peçonhentos. O evento contou com a parceria da Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Abracit),

A superintendente de Vigilância, da Secretaria de Estado da Saúde, Júlia Cordellini, participou da mesa de abertura do Fórum e destacou as ações do Governo do Estado na área da proteção e prevenção de acidentes com animais peçonhentos.

“As atualizações com especialistas e a troca de experiências permitem que os profissionais se preparem para atender as demandas específicas de cada região”, disse.

Segundo ela, o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná é o único do país a produzir soro contra acidentes com aranhas-marrons, animal perigoso cuja picada pode levar à morte. O soro produzido no Paraná é distribuído pelo Ministério da Saúde para todo o Brasil.

Participaram do seminário aproximadamente 100 profissionais da saúde da área de vigilância e atenção primária, além de professores, pesquisadores, especialistas dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica de todo Brasil, estudantes e interessados no assunto.

FÓRUM – Além de proporcionar troca de experiências, apresentações de resultados, capacitação dos profissionais e debates, o Fórum também teve como objetivo atualizar o Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos, que teve a última edição produzida em 2001.

De acordo com o biólogo do Ministério da Saúde, Flavio Santos Dourado, toda a população brasileira será beneficiada. “A capacitação auxilia as equipes a atender os casos com mais rapidez e facilidade. Os médicos, por exemplo, podem fazer um diagnóstico mais rápido e atender corretamente a população ministrando o anti-veneno que vai ter capacidade de neutralizar aquela infecção”, afirmou Flávio.

A superintendente Cordellini reforça a necessidade imediata de atualização dos protocolos clínicos, ampliando suas diretrizes com base em evidências. Segundo ela, o Ministério da Saúde publica notas técnicas que corrigem e complementam o Manual de Diagnóstico e Tratamento. “Mesmo assim, é preciso compilar todas as informações em um documento único. O Fórum foi importante para organizarmos os dados e articular as próximas ações”, afirmou.

CUIDADOS – De todas as notificações de acidentes com aranhas-marrom registrados no Brasil, 75% são do Estado do Paraná. Em 2017, foram contabilizados 4.133 mil acidentes. Aproximadamente 15 ampolas de soro produzidas pelo CPPI podem salvar até três pessoas que tenham sofrido acidente grave ou moderado.

As aranhas-marrons possuem hábitos noturnos, quando saem à caça de seu alimento. Nesse momento podem se esconder em roupas, toalhas, roupas de cama e calçados. Por esse motivo, é preciso sempre prestar muita atenção antes de calçar os sapatos e vestir roupas.

No ato da picada, na maioria das vezes não há dor. Mas cerca de 12 horas depois ocorre um inchaço na região afetada e febre. As alterações locais mais comuns são dor em queimação, vermelhidão, mancha roxa, inchaço, bolhas, coceira e endurecimento da pele. Outras manifestações podem ocorrer dias após o acidente, como necrose, dor de cabeça, mal-estar geral, náusea e dores pelo corpo.

A vítima deve procurar o quanto antes a Unidade de Saúde mais próxima. Se possível, levar a aranha para auxiliar na rapidez do diagnóstico.

 

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