Com as altas temperaturas e o feriadão de Carnaval, a Sanepar reforça à população a necessidade de manter o corpo hidratado e o cuidado de utilizar apenas água potável. Água de bica e fontes, ou que desce da serra, pode trazer doenças, apesar de ser transparente e muitas vezes parecer boa para consumo. São necessárias análises que atestem a qualidade.
De acordo com a enfermeira do Trabalho da Sanepar, Priscilla Rissetti de Souza, o hábito de tomar água é muito saudável e não deve ser esquecido em nenhum momento, mas o cuidado deve ser redobrado quando as pessoas se exercitam muito, como ocorre nas festas de Carnaval. “Crianças, idosos e pessoas que tenham dificuldade para se hidratar sozinhas devem ter ajuda e atenção especial”, orienta.
Priscilla explica que a água compõe cerca de 70% do corpo humano. “Perdemos água pelo suor, urina, fezes e lágrimas e, com temperaturas elevadas, a perda ocorre de maneira mais rápida porque transpiramos mais. Em dias mais quentes, o cuidado deve ser redobrado”. Ela destaca que a desidratação ocorre de maneira rápida e pode trazer confusão, tonturas, alteração de humor, dificuldades de memória e concentração. Em casos mais graves, pode ser preciso internamento para evitar comprometimentos mais sérios da saúde e mesmo a morte.
A enfermeira lembra que o consumo de bebidas alcoólicas, como a cerveja, pode aumentar a desidratação. “Como ela é uma bebida diurética, quem a consome acaba indo mais ao banheiro e eliminando mais líquido. Assim, é necessário tomar mais água para manter a hidratação adequada e evitar os sintomas relacionados ao álcool”, diz.
SÓ POTÁVEL – Para funcionar bem, nosso organismo precisa estar hidratado com água tratada e de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa. Segundo ela, a sede é um mecanismo que indica que precisamos de água, mas a desidratação pode vir antes de termos sede.
A enfermeira afirma também que a água deve vir sempre de fonte confiável. “Há pessoas que, ao descerem para o Litoral do Paraná, param seus carros e pegam água que desce da Serra do Mar em bicas e fontes. Muitos pensam que é boa porque está geladinha e tem bom sabor. Isso é engano. São necessárias análises que atestem a qualidade”, alerta.
Consumir água não-tratada, alerta Priscilla, é um grande risco para a saúde. A água contaminada pode causar diarreia, cólera, febre tifóide, leptospirose, hepatite A, amebíase e giardíase. Ela lembra que sucos e chás também podem ser utilizados para a hidratação.
NECESSIDADES INDIVIDUAIS – Cada pessoa tem necessidades específicas de hidratação, mas a recomendação geral é que homens ingiram cerca de três litros de água por dia e as mulheres, dois. “Crianças, idosos, atletas, pessoas enfermas e deficientes devem ter recomendações médicas, conforme suas condições e necessidades”, explica Priscilla.
Ela orienta que seja estabelecida uma rotina de hidratação. “Tomar um pouco de água a cada hora é uma ótima forma de ficar bem hidratado. A cor da urina é uma indicação para saber se a hidratação foi eficiente. Quanto mais clara, mais hidratada”, diz a enfermeira.
GARANTIA – Nos municípios litorâneos de Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes e Pontal do Paraná, o abastecimento de água é feito pela Sanepar, assim como em Curitiba e em mais de outras 300 cidades do Paraná. A água da Sanepar é tratada com cloro, o que garante a sua potabilidade e qualidade, e com flúor, que auxilia na prevenção de cáries dentárias, em atendimento à legislação.
A companhia segue procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água, determinados pelo Ministério da Saúde. O trabalho é realizado por mais de 500 empregados, nas 146 estações de tratamento de água e 82 laboratórios de análise da qualidade da água que a empresa possui no Paraná.
Mais de 46 mil parâmetros são analisados por dia pela Sanepar para garantir a qualidade da água que distribui. Os resultados das análises são divulgados periodicamente no site da empresa (http://www.sanepar.com.br), em um relatório anual e também, de forma resumida, na conta mensal de seus clientes, além da divulgação obrigatória para secretarias municipais e estaduais e para o Ministério da Saúde.