O trabalho desenvolvido pela Central de Transplantes consegue identificar hoje 100% dos potenciais doadores diagnosticados por morte encefálica nos 67 hospitais e clínicas que participam do sistema no Estado. Com isso, o Paraná segue como referência em transplantes, registrando no início deste ano um índice de 50,9 doações de órgãos por milhão de população (pmp). Este resultado é três vezes maior do que a média brasileira.
O balanço sobre o funcionamento do Sistema Estadual de Transplantes foi apresentado hoje (07) à diretoria e servidores da Secretaria Estadual da Saúde. “Nosso objetivo é que todos conheçam os processos da doação e os índices conquistados; em 2018 foram realizados 949 transplantes, a maioria de rins, seguido de fígado,”, afirma a coordenadora da Central, Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch.
A Central Estadual funciona com plantão 24 horas. “Temos uma Sala de Situação que acompanha em tempo real as notificações em todas as instituições de saúde parceiras, quatro Organizações de Procura de Órgãos, em Curitiba, Londrina, Matringá e Cascavel, e as Comissões Intra-Hospitalares e Doação de Órgãos e Tecidos em todas as UTIs do Estado; ao todo são 671profissionais envolvidos nos processos”, informa a coordenadora.
Outra referência do trabalho é o acolhimento das famílias de possíveis doadores. A taxa de conversão em entrevistas para doação foi de 73% em 2018. O Paraná é o único Estado do Brasil a concluir e aprovar um Plano Estadual de Doações e Transplantes, com planejamento de ações até 2022.
Essencial – O superintendente de Gestão em Saúde, Vinícius Filipak, disse que a atuação da Central e de todo Sistema Estadual de Transplante é essencial para a população. “Trata-se de um processo bem construído, que deve seguir com o foco sempre no cidadão e na saúde”, afirma.