Paraná investe na redução da mortalidade materna

28 de maio de 2019 às 21:55

O Paraná trabalha em diversas frentes para reduzir a mortalidade materna e os números já estão abaixo do nível preconizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é de 70 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. No ano passado foram registradas 59 mortes e neste ano, até agora, ocorreram 21 mortes, a cada 100 mil nascidos vivos, declaradas no Sistema de Informação de Mortalidade.

Nesta terça-feira (28) é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e também o Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna. O Ministério da Saúde define como morte materna a que ocorre durante a gestação ou em 42 dias após o nascimento do bebê, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou, ainda, por medidas em relação a ela.

Entre as principais causas estão hipertensão, hemorragia, infecções puerperais e doenças cardiovasculares.

De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado, Maria Goretti David Lopes, a mortalidade materna é um indicador de saúde, da realidade socioeconômica e da qualidade de vida da população feminina. “O Governo do Paraná reconhece o tema como dos mais importantes na área e implementa nesta gestão um olhar ampliado para a saúde integral da mulher”, afirma.

Ela explica que as ações abrangem todas as fases de vida da mulher, da infância à idade adulta, como forma de prevenção.“O tempo na obtenção dos cuidados adequados é o fator mais importante relacionado às mortes maternas. A demora na decisão de procurar atendimento, em chegar a uma unidade de saúde e em receber os cuidados adequados implicam diretamente na morte materna”, destaca Maria Goretti.

AÇÕES – O Paraná investe na Mede Materno Infantil, incentiva o modelo de atenção ao parto e nascimento baseado nas evidências científicas e garantia de direitos da gestante e do recém-nascido. Apoia também a ampliação da assistência ao parto e nascimento por equipe multiprofissional, executa ações que integram a Atenção Primária à Saúde (APS) e outros pontos da rede de atenção para o acompanhamento das gestantes, puérperas e mulheres em situação de risco reprodutivo.

O Estado trabalha, ainda, para organizar o Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil integrado ao Grupo Técnico de Vigilância do Óbito, uma vez que a morte materna é considerada como resultante da qualidade da atenção à saúde da mulher. Taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo.

APERFEIÇOAMENTO – Uma das estratégias usadas pela Secretaria da Saúde do Paraná é a investigação do óbito materno, protocolo que levanta minuciosamente as causas da mortalidade materna e avalia a qualidade da assistência obstétrica oferecida às mães. Com as informações coletadas é possível identificar situações que podem atingir as gestantes e aplicar medidas preventivas.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, a médica Acácia Nasr, explica que outra estratégia usada é o  monitoramento do Near Miss, um instrumento com enfoque na segurança do paciente que proporciona a melhoria do desempenho dos serviços de saúde, com avaliação imediata da eficácia no atendimento e o aperfeiçoamento da prática clínica baseada em evidência. “Isso ajuda a reduzir os riscos de evolução para quadros graves, evitando os óbitos”, disse.

O Near Miss informa as etapas dos acontecimentos e é chamado de evento sentinela. Por meio dos dados estratégicos coletados é possível antecipar as ações para qualificar a assistência à mulher, evitando a demora.
A triagem para o Near Miss materno adotado pela Secretaria de Saúde do Paraná inclui todas as mulheres durante a gestação, parto e pós-parto, que são atendidas, notificadas e acompanhadas pela rede de saúde.

NO MUNDO – Em sua luta para reduzir a mortalidade materna, a ONU criou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma iniciativa global que convoca o mundo para a eliminação dessas mortes evitáveis entre 2016 e 2030

O terceiro objetivo preconiza “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”, e especialmente se refere à redução da mortalidade materna e na infância. A partir dessa definição, a proposta é reduzir, até 2030, a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos. O Brasil se comprometeu a reduzir para 30.

 

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