Levantamento da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde aponta nesta quarta-feira (8) que estão confirmadas 33 mortes de macacos contaminados pelo vírus da febre amarela no Paraná, de julho de 2019 até a data de hoje. São 17 mortes a mais que a última divulgação feita no dia 19 de dezembro.
Da mesma forma que os humanos, os macacos também são contaminados pela picada do mosquito da febre amarela e morrem pela infecção, por isso eles são considerados sentinelas para a doença. “Se estão sendo registradas epizootias, morte de macacos, é porque o vírus está próximo”, explica o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “E, se o vírus está circulando, é preciso que a população se previna e busque a vacina, disponível em todas as unidades de saúde”, salienta.
Os casos confirmados de epizootias neste período foram registrados nos seguintes municípios: Castro (11), Ponta Grossa (8) , Ipiranga ( 2), Sapopema (2) , Teixeira Soares (2), Piraí do Sul (2), Palmeira (1), Balsa Nova (1), São João do Triunfo (1), Mandirituba (1), Prudentópolis (1) e Imbituva (1).
Os casos mais recentes, confirmados em dezembro, aconteceram em Piraí do Sul, no dia 6; em Palmeira, no dia 5; em Teixeira Soares, no dia 4 e, em Imbituva, também no dia 4 de dezembro.
Seguem em investigação outros 79 casos de mortes de macacos.
VACINA – O secretário Beto Preto destaca ainda que a cada epizootia confirmada é intensificada a vacinação no município e na região próxima.
“As Regionais de Saúde orientam e auxiliam as secretarias municipais nesta busca seletiva por pessoas que ainda não foram vacinadas”.
De acordo com o Calendário Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, a vacina contra a febre amarela deve ser recebida pelo bebê aos nove meses de idade.
A partir deste ano, Ministério da Saúde está indicando uma dose de reforço para a criança aos quatro anos.
Acima dos cinco anos, uma dose é suficiente para a imunização