A equipe da Pm deslocou até a localidade de Terra Cortada para prestar atendimento a uma situação de roubo.
No local, em contato com a vítima, ela relatou que estava com o seu marido, neto, em sua residência, momento em que foram surpreendidos por dois indivíduos encapuzados e armados de revólver, que ao adentrar à residência deram voz de roubo, amarraram seu neto com as mãos para trás e vieram a subtrair a quantia aproximada de r$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) em espécie, além de um “celular rural” da marca aquário, modelo ca-40 3g.
Ela relata que em todo momento os autores os ameaçavam de morte, dizendo que se não houvesse dinheiro na residência, eles seriam mortos.
Após o fato os indivíduos evadiram-se a pé e tomaram rumo ignorado.
A equipe passou a fazer diligências a fim de encontrar os autores, e em determinado momento se deparou com um transeunte, que relatou que visualizou dois indivíduos correndo nas proximidades da residência roubada e carregando sacolas com objetos. O transeunte pediu para não ser identificado, pois teme represália. Ele informou à equipe que reconheceu um dos indivíduos, relatando que o conhece bem e que a já fez diversos roubos na região.
A equipe perguntou se ele sabia aonde mora, e ele respondeu que sim. Foi solicitado que ele guiasse a equipe até a residência do autor e ele acompanhou a equipe até a residência indicada.
Ao chegar no local, a equipe deparou-se com um homem que estava em pé na área da residência, que se identificou. Perguntado se ali morava fulano de tal, ele relatou que é tio do mesmo, e que às vezes frequenta a sua residência.
Perguntado se o sobrinho encontrava-se na residência, ele relatou que não, porém apresentou nervosismo com tremor de mãos e dava informações desconexas. Perguntado se em sua residência havia alguma arma de fogo, ele relatou que possuía uma espingarda calibre 32, e que era para a sua proteção.
Perguntado se ele possuía autorização para a posse de arma de fogo e se a referida espingarda possuía registro, ele respondeu que não.
Diante disso foi solicitado pela equipe que apresentasse a arma, e, acompanhado pela equipe, ele assim o fez (o armamento não possuía numeração legível).
Também foram apresentados 5 cartuchos de metal, um carregado e quatro deflagrados, além de um recipiente contendo pólvora negra, e um recipiente contendo chumbo, diante dos fatos o dono da espingarda recebeu voz de prisão pela posse irregular de arma de fogo, foi cientificado de seus direitos e foi conduzido até a viatura policial.