O boletim epidemiológico do sarampo divulgado nesta quinta-feira (20) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma 25 casos novos da doença no Paraná. O número subiu de 850, na semana anterior, para 875.
Cerca de 90,17% das confirmações foram registradas na Região Metropolitana e a maioria no município de Curitiba.
O público mais atingido pela doença são os jovens de 20 a 29 anos, com 458 casos, representando 52,3% das confirmações. Na sequência, está a faixa de 10 a 19 anos, com 226 casos, representando 25,8%, e de 30 a 39 anos, com 100 casos, representando 11,4% do total de casos confirmados.
1.740 casos permanecem em investigação e 454 foram descartados. Este monitoramento registra as ocorrências a partir de agosto de 2019.
“Estamos em plena campanha nacional de vacinação contra o sarampo, focando especialmente os jovens, mas imunizando também de forma seletiva, de acordo com o histórico vacinal, todo o público de cinco até 59 anos. A vacina está disponível em todas as 1.852 salas de imunização do Estado e reforçamos que vacinar é um ato de amor ao próximo”, afirma o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
Para esta campanha, que começou em 10 de fevereiro e segue até o dia 13 de março, o Paraná recebeu do Ministério da Saúde 1,2 milhão doses da vacina.
Doença – O sarampo é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. É transmitida por um vírus por meio da fala, tosse, espirro e respiração.
O sarampo pode levar a complicações como meningite, encefalite, pneumonia.
Sintomas – Os sintomas mais comuns são: febre alta, tosse, coriza, conjuntivite, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), outros sintomas como cefaleia, indisposição e diarreia também podem ocorrer.
Cobertura – Para gerar dados de cobertura vacinal por estado, o Ministério da Saúde contabiliza as doses aplicadas aos 12 e aos 15 meses. Nestas faixas o Paraná apresenta hoje 92,59% e 89,81% de cobertura vacinal respectivamente.
A Sesa orienta para que a população fique atenta às datas da carteira de vacinação e aos registros de doses e que procure as unidades de saúde para a imunização.
Fonte: SESA