Temporal afetou 14.392 pessoas em 70 municípios do Paraná

2 de julho de 2020 às 15:52

Foto: Divulgação

Falta de luz e água, destelhamentos e outros danos em residências estão entre as consequências, no Paraná, do ciclone extratropical que atingiu o Sul do Brasil na terça-feira (30). O mais recente boletim da Coordenadora Estadual da Defesa Civil, publicado às 9h desta quinta-feira (02), mostra que 70 municípios foram atingidos, com 14.392 pessoas afetadas.

As chuvas e ventos fortes danificaram 3.469 residências e destruíram outras 18. Dez casas ficaram destruídas em Janiópolis, quatro em Morretes, duas em Antonina e uma Wenceslau Braz e em Rebouças. Também há registro de 11 pessoas feridas, nove em Ubiratã, uma em Piên e outra em Santa Lúcia, além de 30 pessoas enfermas.

O total de pessoas que ficaram desalojadas no Estado chega a 280, sendo que 250 continuam nesta situação. São aquelas que precisaram deixar suas casas, mas se refugiaram em casas amigos ou parentes. Dos 20 desabrigados, aqueles que precisam ficar em abrigos públicos, 19 permanecem nesta situação.

Pontal do Paraná foi o município em que mais casas ficaram danificadas: foram mil residências, o que afetou 4.014 pessoas e deixou 10 desalojadas e quatro desabrigadas. Em Antonina, além das duas casas destruídas, outras 135 foram danificadas. São 685 pessoas afetadas, seis desalojadas.

Em Ubiratã, 1,2 mil pessoas foram afetadas pela tempestade e vendaval, que danificaram 300 casas e deixaram 40 pessoas desalojadas, nove feridas e uma desabrigada.

MUNICÍPIOS – Os municípios afetados até agora são: Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Antonina, Araucária, Barbosa Ferraz, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Campina da Lagoa, Campina Grande do Sul, Campo Mourão, Candói, Cantagalo, Cascavel, Castro, Clevelândia, Contenda, Coronel Domingos Soares, Cruzeiro do Iguaçu, Curitiba, Dois Vizinhos, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, General Carneiro, Guarapuava, Guaratuba, Irati, Janiópolis, Lapa, Laranjeiras do Sul, Lidianópolis, Mandirituba, Manoel Ribas, Maringá, Matinhos, Missal, Moreira Sales, Morretes, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Palmital, Paranaguá, Paula Freitas, Pérola do Oeste, Piên, Pinhais, Pinhão, Piraquara, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Prudentópolis, Quatro Barras, Quitandinha, Rebouças, Reserva, Rio Bonito do Iguaçu, Rio Branco do Sul, Rio Negro, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santa Lúcia, São Jorge do Ivaí, São José dos Pinhais, Telêmaco Borba, Tibagi, Ubiratã, União da Vitória, Ventania e Wenceslau Braz.

ENERGIA – A queda de árvores e postes nas redes de energia chegou a afetar 1,8 milhão de unidades consumidoras no Paraná, 38% dos clientes da Copel. As equipes de eletricistas da Copel estão desde a terça-feira trabalhando para restabelecer o fornecimento. Até a manhã desta quinta-feira, 140 mil unidades consumidoras estavam sem luz.

As regiões Centro-Sul, Oeste e Leste (RMC e Litoral) permanecem em alerta vermelho por concentrarem a maior parte dos desligamentos, com 83 mil unidades consumidoras sem energia em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral; 31 mil sem energia no Centro-Sul e 20 mil sem luz no Oeste.

Curitiba ainda tem 16 mil unidades consumidoras sem energia. Na Região Metropolitana, Campo do Tenente segue com 3 mil desligamentos e Rio Negro com 1,3 mil. Em Mandirituba e Quitandinha, as unidades sem energia diminuíram para 4 mil em cada município. São José dos Pinhais, que foi uma das localidades mais atingidas, está com 10 mil desligamentos (8% em relação ao total de unidades consumidoras na cidade).

Segundo a Copel, o temporal foi um dos eventos mais graves já enfrentados pela companhia em relação aos danos causados na rede. Muitas dessas situações demandam serviços complexos de manutenção, ou até mesmo a reconstrução de parte da rede elétrica.

A previsão de religação varia caso a caso, de acordo com a dimensão das avarias provocadas pelo temporal na localidade em questão e do tipo de manutenção requerida.

ALERTA – A Copel alerta que, em situações com postes quebrados ou fios rompidos, é importante manter uma distância segura. Os desligamentos em circuitos de média tensão, que são os de maior extensão, são automaticamente identificados pela companhia.

Já a falta de luz em trechos menores e situações de risco devem ser comunicadas pelo cliente. A comunicação de falta de luz pode ser feita pelo aplicativo para celulares ou enviando um SMS para o número 28593, com as letras “SL” e o número da unidade consumidora.

Fonte: AENPR

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