O combate à violência contra a criança e o adolescente, a mulher, a pessoa idosa e a pessoa com deficiência é um tema relevante tendo em conta os dados estatísticos alarmantes.
Falar sobre a violência “de novo” é sensibilizar a sociedade de que a redução do número de denúncias, durante o período de isolamento social, por conta do novo coronavírus, dá-se em razão da dificuldade que a vítima tem em denunciar o agressor, por estar sendo obrigada a conviver com ele, no mesmo ambiente, 24 horas por dia.
E, é por isto que temos que estar em estado de alerta para o risco de aumento da violência doméstica, violência que afeta sobretudo meninas e mulheres.
Devemos seguir a recomendação de permanecer em casa durante a pandemia da COVID-19, mas sem deixar de garantir os direitos da criança e adolescente, da mulher, da pessoa idosa e da pessoa com deficiência.
Nesse sentido, a campanha intitulada “Quarentena Sim, Violência Não”. objetiva incentivar as denúncias e diminuir o aumento de casos de violência doméstica.
Enquanto que a campanha “Sinal Vermelho”, de âmbito nacional, lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com Associação dos Magistrados Brasileiros, consiste em fazer com que a mulher agredida se dirija a uma farmácia e faça “X” na mão, com batom ou caneta, e mostre ao atendente, que ligará para o número 190, para que a Polícia Militar venha em socorro daquela mulher.
A Administração Pública Municipal, por meio das Secretarias de Assistência Social (CRAS, CREAS, Bolsa Família e Gestão), Educação, Cultura, Turismo e Agricultura apoiam as duas campanhas.