Abril é o mês de cuidar da visão e evitar a cegueira

9 de abril de 2021 às 16:54

Abril é tradicionalmente lembrado como o mês de prevenção, conscientização e combate às doenças que causam cegueira, o chamado “Abril Marrom”.

A campanha foi instituída no Paraná através da lei 19.097/2017 proposta na Assembleia Legislativa do Paraná pelo deputado Dr. Batista (DEM) em parceria com o hoje deputado federal Schiavinato (PP).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que no Brasil existam cerca de 1,5 milhão de pessoas cegas, o que corresponde a 0,75% do total da população.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo todo 39 milhões de pessoas perderam totalmente a visão e outras 246 milhões sofreram perda moderada ou severa da visão.

“As pessoas querem detectar as suas doenças e se elas forem apontadas em fase inicial até mesmo um câncer no olho pode ser curado totalmente”, explica o deputado Batista, destacando que o “Abril Marrom” é uma parceria entre o Estado e a sociedade organizada.

Os números são preocupantes, mas poderiam ser menores se algumas medidas fossem tomadas, como o acompanhamento periódico com um médico especialista.

É o que defende a médica oftalmologista e diretora do Hospital de Olhos do Paraná, Luciane Moreira. “O diagnóstico precoce é o que mais evita a cegueira no mundo.

Realizando o tratamento correto na hora correta, podemos evitar a progressão de muitas doenças que ocasionam a perda da visão. Também é muito importante o acompanhamento periódico com um oftalmologista”, aconselha a médica.

Entre as principais doenças que causam a cegueira, existem as que são reversíveis, como a Catarata, por exemplo, que é a principal causa de cegueira no mundo que pode ser revertida.

Já as irreversíveis são aquelas que não tem cura, como o Glaucoma, que é um problema crônico que deve ser tratado pelo resto da vida. Dados da OMS mostram que 75% dos casos de cegueira no mundo podem ser prevenidos e até mesmo serem tratados.

Um motivo de otimismo são os avanços da ciência no diagnóstico e tratamento das doenças que podem levar à cegueira. “A medicina está evoluindo bem e muito rápido.

Se a gente for ver, anos atrás existiam doenças que não tinham como controlar ou como parar a evolução e hoje em dia tem, evitando vários tratamentos mais agressivos”, diz a médica.

Pandemia agrava o problema – Por conta da pandemia do Coronavírus e a necessidade do isolamento social, muitos pacientes deixaram de realizar o acompanhamento oftalmológico, o que tem resultado no agravamento dos casos. Para se ter uma ideia do tamanho da queda, em se tratando apenas de catarata, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou 148,8 mil procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e 12,8 mil cirurgias com internações hospitalares entre janeiro e maio de 2020, números bem menores se comparados com o mesmo período de 2019, quando foram feitos 232,6 mil e 23,6 mil.

Em relação às consultas oftalmológicas, também de janeiro a maio de 2020, foram 2,5 milhões — em 2019, totalizaram 3,9 milhões e em 2018, 3,6 milhões. “Eu costumo dizer ‘distanciamento social sim, distanciamento da saúde, jamais’. As doenças oculares continuam acontecendo mesmo com a pandemia.

Pacientes com doenças crônicas que precisam de acompanhamento não podem deixar de ir ao médico, sob pena de agravamento do problema. Infelizmente é exatamente isto que vem acontecendo”, explica doutora Luciane Moreira.

Algumas doenças como como a Catarata, Glaucoma, Degeneração Macular, Ceratocone, Diabetes, Miopias progressivas e Retinopatia da prematuridade podem causar a cegueira.

Sobre o Abril Marrom – O Abril Marrom alerta sobre a prevenção, combate e reabilitação aos diversos tipos de cegueira. Durante todo o mês, entidades médicas, hospitais, associações de pacientes e órgãos governamentais realizam diversas atividades e eventos no sentido de conscientizar a população sobre os cuidados com a visão.

Abril foi escolhido por ser o mês em que é comemorado o Dia Nacional do Braille, no dia 08. A data é o nascimento de José Álvares de Azevedo (08 de abril de 1834), professor responsável por trazer, em 1850, o alfabeto Braille ao Brasil. A cor marrom foi a escolhida para a campanha por ser a cor de íris mais comum nos olhos dos brasileiros.

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