As trapalhadas do Palhaço Picolé prometem arrancar risadas de alunos e professores da APAE de Prudentópolis, na região Central do estado. O espetáculo “O Circo Especial de Picolé” se apresenta gratuitamente no dia 12, às 15h horas. Aprovado pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura do Paraná (Profice), o projeto é realizado por Picolé e sua trupe, tem a coordenação da ABC Projetos Culturais e é patrocinado pela Copel.
Através de uma apresentação lúdica, divertida e colorida, o público terá contato com várias modalidades do circo, como malabarismo, mágicas e acrobacias. Além disso, haverá muita interação e brincadeira com a plateia.
No enredo da peça, Picolé, um palhaço atrapalhado, conta com o apoio do público para conseguir um emprego no circo e é com a ajuda desses novos amigos que ele aprende a andar em monociclo e a fazer malabares. Ao mesmo tempo que aprende, ele também ensina os espectadores que aprendem mágicas, malabarismo e outras modalidades circenses.
“A interatividade é a marca deste projeto, mostrar a potencialidade de cada um, com novas mágicas e habilidades, Picolé pretende contar com a ajuda de todos, tornando os alunos os donos desta magia”, conta o artista Robert Salgueiro, que é protagonista da peça e dá vida ao palhaço Picolé.
Ele nasceu no circo e atua como palhaço há 20 anos. Há quase oito anos tem se dedicado a oficinas, apresentações e intervenções dirigidas a um público bem definido: portadores de necessidades especiais. “Achamos importante atuar no intuito de fazer com que cada pessoa acredite em si mesmo, em suas potencialidades, talentos e dons, e que nada pode ser um entrave para alcançar nossos sonhos, buscar sempre o respeito entre todos os cidadãos, e além de tudo, mostrar a importância da inclusão social”, ressalta Salgueiro.
Projeto
Ao todo, o projeto levará o espetáculo a 20 entidades que atendem a portadores de necessidades especiais no Paraná, atingindo cerca de mil pessoas. O espetáculo acontecerá nas próprias entidades de atendimento ao público, que já estão preparadas para atender as demandas de mobilidade. A peça tem duração de aproximadamente 60 minutos.
A peça foi planejada para que todos possam participar, independentemente do público ser formado por cadeirantes, pessoas com autismo, surdez ou deficiência visual. Os artistas adequam as performances para que a experiência seja integral a todos – todas as apresentações são adaptadas para atender as pessoas com deficiência auditiva, física ou visual.
“Nosso cenário foi desenvolvido pensando na questão da acessibilidade, assim também como o conteúdo do espetáculo, sempre lúdico, sendo expresso nas diversas formas, com muita experiência e responsabilidade”, comenta Salgueiro.
(Matéria: Assessoria).