A equipe realizava patrulhamento pela referida via, quando próximo a residência que fica no endereço supracitado visualizou uma pessoa do sexo feminino, sendo que a pessoa saia da residência e ao avistar a viatura policial retornou evadindo-se para dentro do pátio da residência.
Diante da suspeita a equipe prontamente parou a viatura policial em frente a residência e adentrou ao pátio para verificar se estava tudo bem com os que ali residem, a equipe optou por fazer contato com os moradores, sendo que ao bater na porta uma senhora 47 anos atendeu a equipe policial, sendo que foi visualizado pela equipe uma caixa de sapatos aberta em cima de uma mesa onde continha muitas notas de R$2,00 reais, um rolo de papel alumínio, sendo que a moradora demonstrou muita preocupação no momento.
A equipe ao visualizar o dinheiro e o papel laminado bem como já era de conhecimento de que naquele local ocorre diariamente tráfico de drogas, a equipe percebeu que aqueles fatos eram provenientes de vendas de entorpecente naquele local.
Questionado a moradora o motivo de tanto dinheiro e papel alumínio, a mesma sem nenhuma coação física ou moral passou a relatar que a aproximadamente um ano vem comercializando o entorpecente e confirmou ser rotineiro a frequência de usuários no local.
Perguntado onde estaria o entorpecente a mesma se recusou a dizer onde estava guardado, sendo perguntado se haviam mais pessoas na residência, a qual afirmou estar nos quartos da casa seu genro 19 anos, suas filhas uma de 23 anos, e outra filha de 12 anos e uma neta de 2 anos, sendo que todos estavam dormindo no momento.
Diante do relato da moradora, a equipe passou a realizar buscas na residência tendo em vista que a mesma afirmou estar comercializando o entorpecente, sendo que ao adentrar o banheiro foi visualizado dentro da lixeira um frasco com pequenas porções em papel alumínio, sendo verificado que trata-se de pedras de crack, onde foram contadas no momento e totalizaram 48 pedras de substancia análoga a crack.
Perguntado para a mesma se havia mais alguma quantidade de entorpecente na residência, a qual informou não haver, na residência era possível visualizar que existem muitos eletrônicos, roupas, aparelhos de som, ferramentas, diversos aparelhos celulares, uma lata grande com moedas, e variados objetos, sendo perguntado porque a mesma acumula tantos objetos e aparelhos, a mesma afirmou que alguns são da mesma, mas que a maioria são levados por usuários para que seja feita a troca por pedras de crack, o que causa o acumulo de tantos pertences.
Foi verificado que ao lado da mesa onde estava o dinheiro havia um saco aberto com sementes de milho, que ao verificar melhor foi encontrado uma porção de substancia análoga a crack misturado junto as sementes, sendo uma única porção embalada em plástico de sacola branco.
Perguntado para a mesma se ainda havia mais alguma quantidade de drogas na residência a mesma informou que não havia, sendo então que ao verificar os fundos da residência no terreno, foi visualizado que haviam vários lugares onde havia indícios de que a terra tinha sido removida recentemente, sendo que em um dos lugares onde havia terra removida recentemente tinha alguns tijolos sobre a terra mexida e uma enxada ao lado, o que despertou suspeitas da policial que realizava as buscas, que ao cavar o local foi localizada uma sacola enterrada, onde ao retirar foi verificado que haviam entorpecentes e uma balança de precisão dentro de uma lata.
No total foram encontrados e apreendidos 16 aparelhos celulares, um tablet, uma balança de precisão, um rolo de papel alumínio, uma lata com moedas, cédulas de R$2,00 reais e R$5,00 reais, uma serra circular e uma serra elétrica, sendo que a mesma afirmou que as serras foram adquiridas em troca de pedras de crack.
Diante dos fatos a equipe deu voz de prisão para a proprietária da residência, a qual foi conduzida para a delegacia de Policia Civil de Prudentópolis para os procedimentos cabíveis.