Conforme dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, em 2022 o ensino fundamental alcançou mais de 1,3 milhão de matrículas no Paraná.
Com o número expressivo de alunos, alguns aspectos devem ser levados em consideração para um ensino democrático e de qualidade, como a educação especial prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Nesses casos, é importante compreender como a modalidade de ensino especial é formada para conseguir proporcionar o melhor aos alunos.
“Segundo a LDB, esses estudantes, que são o público alvo da educação especial, são aqueles alunos que possuem algum tipo de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, ou altas habilidades e superdotação. Como modalidade de ensino, a educação especial é transversal… Ou seja, ela está presente desde a educação infantil, até no ensino médio e em outras modalidades”, explicou em entrevista a pedagoga que atua na Secretaria de Educação de Prudentópolis, Gilmara Miketchen Lucaski.
Para a pedagoga, a educação especial valoriza a diferença como um elemento central para o aprendizado. Por isso, as atividades lúdicas fazem parte da educação inclusiva, e os professores têm o objetivo de levar aos alunos tarefas prazerosas, mas também desafiadoras ao perfil dos estudantes.
“Essas atividades devem ser sempre estimuladoras, significativas, que despertem o interesse e aprendizagem (…) me refiro a jogos, brincadeiras… Tudo aquilo que o aluno consegue fazer”, complementou Gilmara.
Educação infantil e Sala de Recursos Multifuncionais
De acordo com a Prefeitura de Prudentópolis, o município vai receber a primeira sala multifuncional do estado para o ensino infantil. A novidade foi anunciada no início de fevereiro, na cerimônia de abertura do ano letivo, no Centro de Eventos Terra das Cachoeiras. O ambiente vai ser implantado na Escola Zilda Arns.
Conforme a pedagoga, é importante relembrar que a sala multifuncional não é um reforço, e sim um programa que busca potencializar o ensino dos alunos da educação especial. “A sala de recursos vem com o intuito de auxiliar o trabalho do professor de sala de aula… Elas devem sempre andar em sintonia”, reforçou Gilmara.
Dessa maneira, com local, preparo, incentivo e respeito, a educação tende a ser cada vez mais inclusiva, como necessita.
(Redação Nossa Gente, Samilli Penteado*)