Estado confirma novo reajuste nas bolsas de pesquisa e extensão da Fundação Araucária

11 de abril de 2023 às 17:26

Pelo segundo ano consecutivo o Governo do Paraná vai reajustar o valor das bolsas de pesquisa e extensão da Fundação Araucária (FA). O anúncio foi feito nesta terça-feira (11) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Com a nova tabela serão reajustados valores como as bolsas de doutorado, que passam de R$ 2.750 para R$ 3.100; de mestrado, que aumentam de R$ 1.875 para R$ 2.100, e de iniciação científica, de R$ 500 para R$ 700. Em 2022, o governo estadual já havia concedido um reajuste de 25% e, agora, essa nova medida equipara os valores do Paraná aos de bolsas concedidas pelo governo federal, que recentemente tiveram reposição de 40%.

O novo valor entra em vigor a partir de maio, beneficiando mais de 4 mil bolsistas. A elevação resulta em acréscimo de R$ 5 milhões por ano dos investimentos do governo em bolsas de pesquisa e extensão.

Segundo o governador, a iniciativa faz parte do orçamento robusto destinado em 2023 para o Fundo Paraná, de fomento científico e tecnológico, administrado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). A dotação orçamentária é de R$ 411,7 milhões, o que equivale a 2% da arrecadação do Estado. Os recursos serão aplicados em áreas prioritárias, estabelecidas pelo Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia (CCT Paraná), que também responde pela Política Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

“Estamos fazendo o maior investimento da história em pesquisa e ciência, para que as ideias surgidas nas universidades possam contribuir para o desenvolvimento de soluções para a sociedade, gerando novos empreendimentos, emprego e renda. Isso é dar oportunidade para que as universidades estaduais possam fazer ciência, pesquisa, mas também negócios”, ressaltou Ratinho Junior.

No ano passado, a Fundação Araucária concedeu um total de 4.296 bolsas, somando R$ 60 milhões. O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, disse que o reajuste nos valores é essencial para o desenvolvimento de pesquisas que atendam demandas da sociedade. “No ano passado já tivemos a correção no valor e, neste ano, o governador autorizou um novo aumento para que possamos ter novos pesquisadores com condições efetivas de trabalhar. Os bolsistas são a grande mão de obra da pesquisa e este é o reconhecimento do Estado à importância deles para o Paraná”, disse.

É um reconhecimento para o meio acadêmico paranaense, confirma o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. “A tecnologia e o conhecimento têm cada vez mais valor e o nosso sistema de universidades tem papel fundamental nessa promoção”, ressaltou. “Temos um aumento de 0,5% para 2% do orçamento estadual para a área de Ciência e Tecnologia. É um momento único e que acontece pela vontade do Estado, que reconhece a importância do sistema de Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento do Paraná”, acrescentou.

RECONHECIMENTO – Referência no País, o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná é composto por 21 mil doutores e 23 mil mestres que contribuem para que o Estado esteja entre os mais inovadores do Brasil. Para o presidente do Conselho Paranaense de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Paraná, Giovani Marinho Favero, considerando que mais de 90% das pesquisas do País são desenvolvidas nas universidades, a valorização das bolsas, além de um estímulo para novos cientistas, é um incentivo para o crescimento nacional.

Segundo Favero, o Paraná foi um dos primeiros estados a propor um reajuste nas bolsas de pesquisa, que estavam há quase uma década sem reposição inflacionária no País. “A falta da reposição inflacionária era um dos principais problemas de fomento na pós-graduação. A expectativa é que com esse aumento de valor ocorra um maior interesse dos recém-formados e que melhorem as condições de permanência e finalização de suas pesquisas”, finalizou.

Para a reitora da Universidade Estadual de Londrina, Marta Favaro, é impossível que um Estado seja inovador sem pesquisa, portanto, defende como primordial a destinação de cada vez mais recursos às universidades. “O papel da universidade é fundamental porque temos condição de fortalecer essa rede de produção de conhecimento, pesquisas e tecnologias. Fortalecendo essa rede, nós fortalecemos a função social da universidade e atendemos de forma efetiva e inovadora toda a sociedade”, explicou.

(Matéria: AENPr*).

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