O Athletico venceu o Vasco por 2×0 na noite deste domingo (23), em São Januário, no Rio de Janeiro. O resultado colocou o Furacão na quinta posição do Campeonato Brasileiro, a apenas três do vice-líder Grêmio.

A vaga no G6, dos times que vão para a Libertadores, está garantida mesmo que o Fluminense vença o Coritiba nesta segunda-feira (24). A vitória rubro-negra passou pelo talento superior de Fernandinho e Vitor Roque.

Os dois não marcaram, mas foram decisivos. Após um primeiro tempo de domínio, o Athletico passou a ter dificuldades, sofrendo pressão do Vasco.

Mas em dois lances Fernandinho e Vitor Roque resolveram para o Furacão. Em uma jogada, construíram o lance completado por Christian.

E em outra, o camisa 5 lançou com perfeição para o 9, que foi derrubado, pênalti que foi convertido por Vitor Bueno.

A próxima partida do Athletico será no sábado (29), diante do Cruzeiro, às 18h30, na Ligga Arena, pela 17ª rodada do Brasileirão.

Depois, o Furacão entra de novo em ritmo de Libertadores, para encarar o Bolívar, na terça-feira da outra semana (2), às 21h, no Hernando Siles, em La Paz. Para o Vasco, a sequência do campeonato é na mesma data e horário, diante do Corinthians, na Neoquímica Arena.

O jogo do Athletico

Com Kaique Rocha na defesa e Vidal no meio-campo (com a saída de Vitor Bueno), o Athletico tentou manter o ritmo da marcação alta no início do jogo.

Estreando treinador, o argentino Ramón Díaz, o Vasco queria se impor. Mas era o Furacão quem ditava a velocidade da partida, conseguindo roubos de bola no meio – faltava acertar o último passe.

Do outro lado, a defesa rubro-negra, toda mudada, demonstrava nervosismo. Apesar de ter o controle tático, faltava aquela pisada no acelerador.

Dificultando bastante a saída de bola do Vasco, o Athletico ficava mais no campo ofensivo, mas não criava grandes oportunidades.

No primeiro tempo, Vitor Roque teve apenas duas chegadas mais perigosas – numa sofreu falta e na outra a bola escapuliu. Falta, por sinal, era o que mais acontecia quando o camisa 9 estava com a posse. Mas, no final das contas, a etapa inicial teve apenas uma finalização rubro-negra, com Esquivel batendo falta à direita de Léo Jardim.

Segundo tempo

Em apenas quatro minutos da etapa final, o Athletico já teve uma boa oportunidade com Erick – uma chance real, que o Furacão não tivera até então.

Era mais uma evidência de que se os visitantes quisessem, poderiam abrir o placar. Mas o jogo lento animava o Vasco, que se aproveitava dos erros de passe rubro-negros. E com isso os donos da casa cresciam na partida e começavam a chegar com perigo.

O risco de sofrer um gol só não era maior pela dificuldade de atacar dos cariocas. Foi quando Wesley Carvalho apostou em Vitor Bueno e Cuello nos lugares de Canobbio e Vidal.

A bola ficava muito com o Vasco. Era o pior momento do Athletico. Mas o talento resolveu. Fernandinho e Vitor Roque construíram a rápida jogada que passou por Vitor Bueno e foi completada por Christian.

Ele marcou o gol e se machucou, tendo que ser substituído por Pablo. Mas o jogo era dos camisas 5 e 9 do Furacão.

Fernandinho lançou Vitor Roque, que dançou na frente de Zé Vitor e foi derrubado. Vitor Bueno cobrou e fechou o placar, um resultado que recolocou o Furacão na briga do Brasileirão.

Ficha técnica

CAMPEONATO BRASILEIRO
1º Turno – 16ª Rodada

VASCO 0x2 ATHLETICO

Vasco
Léo Jardim; Puma Rodríguez, Miranda, Zé Vitor e Lucas Piton; Medel, Zé Gabriel (Marlon Gomes), Jair e Orellano (Rayan); Gabriel Pec e Figueiredo.
Técnico: Ramón Díaz

Athletico
Bento; Khellven (Hugo Moura), Zé Ivaldo, Kaique Rocha e Lucas Esquivel; Fernandinho, Erick, Vidal (Vitor Bueno) e Christian (Pablo); Canobbio (Cuello) e Vitor Roque (Hugo Moura).
Técnico: Wesley Carvalho (interino)

Local: São Januário (Rio de Janeiro)
Árbitro: Paulo César Zanovelli da Silva (Fifa-MG)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa-SP) e Celso Luiz da Silva (MG)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (Fifa-SP)
Gols: Christian 24 e Vitor Bueno 34 do 2º
Cartões amarelos: Zé Vitor (VAS); Khellven, Esquivel (CAP)
Cartão vermelho: Zé Ivaldo
Renda e público: portões fechados