da redação: Israel Ortiz

A tranquilidade da zona rural de Prudentópolis, na localidade de Rio dos Patos, foi abalada por um perturbador episódio de violência doméstica. Na noite de domingo, uma mulher de 30 anos foi vítima de ameaças, injúrias e lesão corporal por parte de seu ex-marido, de mesma idade, em um conflito que chocou a comunidade local.

De acordo com informações apuradas pela equipe policial, a vítima relatou que os problemas começaram por volta das 16h, quando o agressor foi até sua residência e passou a proferir palavras de baixo calão, como “puta”, “biscate” e “vagabunda”. Além disso, ele estava armado com uma faca, o que agravou a situação, pois a vítima se viu diante de ameaças de morte.

A mulher conseguiu, com o auxílio de familiares, conter o agressor e retirá-lo do local. Contudo, a paz foi efêmera, pois por volta das 22h, o ex-marido retornou à residência e invadiu o local. Desferindo chutes contra a porta da casa, ele novamente ameaçou a vítima de morte, proferindo ameaças graves como “nós nos encontramos por aí, ainda mato vocês”. Após a ameaça, ele deixou o local, deixando todos em estado de temor.

A vítima, em companhia de seus familiares, decidiu buscar auxílio da polícia para conter a situação e garantir sua segurança. A equipe policial foi acionada e se deslocou até a residência da mãe do agressor, que faz divisa com o fundo do terreno da vítima. O agressor foi localizado nesse local e submetido a abordagem e revista pessoal, porém nada de ilícito foi encontrado com ele.

Diante dos fatos gravíssimos relatados pela vítima e testemunhas, a polícia conduziu tanto a vítima quanto o agressor até a Polícia Judiciária para os procedimentos legais cabíveis. A violência doméstica e familiar é uma questão grave e que requer a devida atenção da sociedade e das autoridades, sendo imprescindível a responsabilização daqueles que a praticam.

Neste momento, é importante reforçar que a denúncia e o rompimento do ciclo de violência são fundamentais para garantir a segurança e a integridade das vítimas. É essencial que a sociedade, os órgãos de segurança e a justiça trabalhem em conjunto para coibir e punir tais atos, bem como oferecer suporte às vítimas para que elas possam reconstruir suas vidas livres do medo e da violência.

Que casos como esse sejam encarados como um alerta para a urgência de combater a violência doméstica em todas as suas formas, buscando construir uma sociedade mais justa, respeitosa e segura para todos.