Não importa a espécie de abelha, elas recebem atenção especial em Prudentópolis, no centro-sul do estado.
A cidade que já foi conhecida como a capital paranaense do mel na década de 1980, hoje é a terceira maior produtora do estado e a primeira em número de colmeias e produção de mel de abelhas nativas, sem ferrão.
Para bons resultados, é preciso estudo. Há 10 anos o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) fornece cursos de melhoramento genético de abelhas para os produtores da região.
O técnico agropecuário Marlon Hladczuk é um dos profissionais do IDR responsável por acompanhar e passar orientações de manejo a produtores interessados no aperfeiçoamento.
“O produtor vê os enxames que não dão retorno para ele e acaba substituindo por enxames mais produtivos. Dessa forma, acaba fazendo um melhoramento genético”, explica.
A técnica do melhoramento tem dado retorno tanto nas apis, abelhas com ferrão, quanto nas nativas – o que tem elevado a produção de mel dos apicultores.
Conforme Marlon, o produtor deve seguir um conjunto de ações para que ele supere dificuldades. Isso porque, hoje a apicultura está em uma fase ruim, o que requer um cuidado maior com o manejo.
“Além de fazer tudo isso, o produtor tem que se atentar em plantar muita flor, muita disponibilidade de pasto para elas terem onde coletar o material para dar resposta e produzir”, indica o profissional.
Reportagem G1
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