O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), esclarece que o bloqueio da PR-170 em Pinhão é necessário para garantir a segurança de todos os usuários, enquanto a rodovia não é recuperada do grande volume de estragos causados pelas chuvas das últimas semanas.
Além de múltiplas rachaduras, deslocamento de talude e danos em sistemas de drenagens de águas ao longo de vários quilômetros, entre o distrito de Faxinal do Céu e a Usina Hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto, o principal motivo do bloqueio são os danos no km 467, parte do local conhecido como Curva da Ferradura.
Neste ponto as rachaduras atingiram as duas pistas, causando desníveis de mais de um metro de altura no pavimento, instabilidade em todo o talude, e grandes riscos de colapso da rodovia, que poderiam ser agravados pelo tráfego de veículos pesados.
O DER/PR já iniciou as obras de recuperação do trecho, com os primeiros serviços de retaludamento e preparação do caminho de obra, por onde circulam as máquinas que vão trabalhar nos danos, e continua realizando sondagens do solo, que revelam as condições do talude e ajudam a definir os serviços que serão necessários.
Durante este período, o desvio recomendado para o tráfego de longa distância é seguir pela BR-277 até acessar a BR-373, rumo a Candói, e daí seguir até a PRC-280 em Pato Branco ou Palmas, antes de prosseguir rumo a Bituruna ou União da Vitória.
DESVIO ÍNGREME – O tráfego local de moradores, visando acessar localidades vicinais ao trecho bloqueado da rodovia, está sendo realizado por uma estrada municipal de Pinhão, que passa por estabelecimentos turísticos e comunidades antes de chegar à hidrelétrica. Trata-se de uma via estreita, de terra, e em região íngreme, não sendo viável a travessia de caminhões. A presença de veículos pesados está proibida pela prefeitura, pois podem causar danos na pista que resultariam em acidentes e bloqueios do trecho.