Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta quinta (25) uma morte por coqueluche no Paraná. Foi um bebê de seis meses de idade em Londrina, região Norte do Estado.

A Sesa investiga ainda uma segunda morte pela doença: um bebê de três meses, residente de Irati. O Estado não registrava morte por coqueluche desde 2019, quando foi confirmado óbito em Ponta Grossa.

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Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2013 a 2023 foram confirmados 2.402 casos de coqueluche no Paraná. O Ministério da Saúde já foi informado sobre a morte do bebê.

Vacinação é é forma de proteção contra coqueluche

Uma das formas de proteção contra a coqueluche é a vacinação durante a gestação, pois ajuda a proteger o bebê por meio da transferência de anticorpos que acontece durante a gravidez.

A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).

A imunização contra a doença nas crianças ocorre por meio da vacina pentavalente (que previne contra a
difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche).

A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, já DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

Força-tarefa para aumentar coberturas vacinais

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), criou nos últimos dias uma
força-tarefa com o apoio dos municípios para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do= Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes.

A ação é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.

Fonte Bem Paraná