Após cinco anos em segundo lugar, um nome feminino foi o mais escolhido pelos pais para registrar o nome de seus filhos no Paraná. Com 1852 registros, Helena desbancou Miguel, nome que liderou o ranking nos últimos cinco anos, e se tornou a preferência nacional em 2024.
A escolha de Helena como preferência estadual coroa um crescimento que vem se sustentando ano a ano no Ranking Nacional de nomes.
O nome, que era preferência nacional na década de 50, já batizou mais de 34 mil paranaenses ao longo da história.
O levantamento faz parte da base de dados do Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), administrado pela Arpen-Brasil, entidade que congrega os Cartórios de Registro Civil do país, e que reúne informações sobre nascimentos, casamentos e óbitos registrados em todo o Brasil.
A plataforma permite pesquisas por nomes simples ou compostos, com recortes por regiões, estados e municípios, oferecendo um amplo panorama das escolhas das famílias brasileiras.
O Ranking dos nomes mais registrados no Paraná reforça ainda a preferência estadual por nomes curtos e de fácil pronúncia, como Gael, Ravi, Theo, Noah e Maite, em uma busca crescente por simplicidade, sonoridade e conexão global. mesclando a tradição, com a utilização de nomenclaturas bíblicas, e originalidade, com grande influência das atuais personalidades do mundo digital.
Depois de Helena, estão na lista de preferência nacional entre os recém-nascidos do sexo feminino: Cecilia (1526 registros), Alice (1235 registros) e Laura (1127 registros).
A tendência se mantém entre os homens, onde Miguel (1752 registros)segue como a preferência estadual, seguido por Arthur (1155 registros), Davi (1145 registros) e Gael (1102 registros).
“A preferência por nomes como Helena e Miguel demonstra como a sociedade paranaense consegue mesclar a tradição e a modernidade na escolha dos nomes de seus filhos, mantendo as hitórias de seus antepassados.
Os registros refletem tendências culturais e influências digitais, mas também preservam a simplicidade e a sonoridade, características valorizadas pelas famílias.
Os cartórios de registro civil têm um papel essencial como guardiões dessa memória, acompanhando de perto as mudanças de hábitos e a formação da identidade de cada geração, estando presentes na vida de cada um”, afirma Cesar Augusto Machado de Melo, presidente da Arpen/PR.
*Dados do dia 16/12/2024