Bombeiros salvam 10 pessoas ilhadas em rio de Antonina após cabeça d’água

13 de janeiro de 2025 às 09:29

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) resgatou, na noite de sábado (11), dez pessoas que ficaram ilhadas após uma cabeça d’água atingir o Rio do Nunes, em Antonina, no Litoral do estado.

O grupo, formado por quatro homens e seis mulheres, praticava caiaque quando foi surpreendido pela súbita elevação do nível da água, um fenômeno comum em períodos de fortes chuvas.

A equipe do CBMPR foi acionada por volta das 18h e, imediatamente, mobilizou recursos especializados, como um bote inflável e equipamentos de salvamento aquático em correnteza.

A operação contou com oito bombeiros diretamente envolvidos. A ação contou com o apoio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Antonina.

Segundo o comandante-geral do CBMPR, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, a operação exemplifica a dedicação e o preparo da corporação para enfrentar situações extremas. “Estamos prontos para agir com eficiência em qualquer emergência.

O treinamento rigoroso e o uso de equipamentos adequados fazem a diferença para salvar vidas e garantir a segurança da população”, afirmou.

O comandante reforçou ainda a necessidade de precauções ao praticar atividades aquáticas, especialmente durante o verão. “É essencial verificar as condições climáticas, evitar acessar rios e cachoeiras após chuvas recentes e sempre avisar familiares ou amigos sobre o percurso planejado. Essas medidas podem ser decisivas para evitar acidentes e preservar vidas”, orientou.

A tenente Ana Paula, que atua pelo CBMPR no Verão Maior Paraná, dá outras orientações para quem vai se divertir em rios não ser surpreendido pela cabeça d´’agua, já que a ação é muito rápida.

“Muitas vezes as pessoas pensam que o perigo só existe quando está chovendo no local em que elas estão. Só que se chover no começo, no pé da serra, a água vai descer e a possibilidade de ela surpreender quem está se banhando, pela velocidade, é grande”, alerta.

Por isso, destaca a bombeira, é importante ficar atento aos sinais. O primeiro deles é a coloração da água. “Se a água do rio ou da cachoeira de repente ficar escura, barrenta, é um sinal de que a cabeça d’água está se aproximando”, explica. “Outro sinal é se começam a surgir folhas e galhos na água. Isso também é indicativo de que o fluxo de água vai aumentar”, conclui.

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