O acusado de assassinar a ex-esposa Suellen Helena Rodrigues, Jaminus Quedaros de Aquino, de 59 anos, foi excluído do quadro de associados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) dois anos e três meses após o crime.
A decisão é de janeiro deste ano, mas só veio a público nesta quarta-feira (26). O júri popular de Jaminus deve acontecer no próximo mês de maio.
De acordo com a OAB, o então advogado tornou-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia e terá de devolver a carteira de identidade profissional.
Não foi interposto nenhum recurso. Conforme o advogado Jackon Bahls, que representa a família de Suellen, a decisão da OAB reflete justiça e traz o mínimo de conforto à família.
De acordo com a OAB, o então advogado tornou-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia e terá de devolver a carteira de identidade profissional. Não foi interposto nenhum recurso.
Conforme o advogado Jackon Bahls, que representa a família de Suellen, a decisão da OAB reflete justiça e traz o mínimo de conforto à família.
“Felizmente, posições duras como essa da OAB devem ser tomadas para aqueles que pouco se importam com a vida humana, muito menos com a sua profissão” afirmou Bahls.
Vítima morta na frente dos filhos:
O crime aconteceu no dia 31 de outubro de 2022, no momento em que Suellen deixava os filhos na escola, no bairro Uberaba.
A vítima possuía medida protetiva de urgência contra o suspeito. Suellen e os filhos haviam mudado de Prudentópolis para Curitiba havia cerca de 15 dias.
A troca de cidade aconteceu justamente para a mulher fugir do ex-marido. Em agosto de 2023, Jaminus foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) pela prática do crime de homicídio triplamente qualificado (feminicídio, motivo torpe e emprego de meio que resultou em perigo comum).
Além de causas de aumento de pena, pelo crime ter sido cometido em descumprimento a medidas protetivas impostas anteriormente e na presença dos filhos do casal.
Além do crime de feminicídio, o acusado também responde por ameaça e descumprimento de medida protetiva ocorridos em Prudentópolis, no interior do Paraná.
O júri popular de Jaminus, que pode resultar em pena de até 30 anos, deve acontecer em maio deste ano em Curitiba.
Fonte Banda B »