Pesquisa e ensino: Laboratório de Zoologia da UEPG tem mais de mil animais conservados

10 de junho de 2025 às 16:21

Peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Quem entra no Laboratório de Zoologia de Vertebrados do Bloco M da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) se surpreende com a quantidade de animais preservados pela taxidermia e osteotécnica, técnicas que buscam a preservação de corpos e esqueletos.

O resultado do trabalho de alunos e professores hoje rende mais de mil peças conservadas que podem ser utilizadas em pesquisas científicas, práticas de ensino e projetos de extensão.

Logo na entrada da sala, há um ganso de penas brancas e asas abertas; um peixe de mais de um metro de cumprimento; capivaras; foca; macacos silvestres; e tartarugas de todos os tamanhos. Basta abrir os armários e é possível se deparar com uma coleção de cobras e morcegos.

O aluno do segundo ano da Licenciatura em Biologia, Gustavo de Oliveira Mendes, é um dos estudantes que participam de atividades de conservação das peças. “Na segunda semana de aula, passei aqui na porta perguntando se eu podia participar, daí já me encaminharam, e aqui a gente faz produção de peça didática, seja a taxidermia em si, que a gente conhece popularmente como empalhada, e a osteotécnica, que é trabalhar somente com os ossos do animal”, conta.

A montagem do Laboratório começou na década de 1990 pela professora Ana Maria Geal, hoje aposentada, quando o Bloco M passou a manter o curso de Ciências Biológicas. Em 2011, o professor Denilton Vidolin, coordenador do Laboratório de Zoologia de Vertebrados, passou a coordenar as atividades, com restauração de peças e aprimoramento de técnicas. Atualmente, os animais são usados principalmente como material didático.

“Também produzimos material para o Museu de Ciências Naturais da UEPG, fazemos empréstimos para atividades de extensão e educação ambiental, feitos por outros projetos dos cursos de Biologia e Zootecnia da UEPG”, explica Denilton.

A riqueza das peças possibilita a realização de atividades de educação ambiental em parceria com a Prefeitura de Ponta Grossa e o Instituto Água e Terra (IAT). “Também são desenvolvidas pesquisas científicas na área de Zoologia de Vertebrados, em associação com laboratórios de outras áreas, como Genética e Parasitologia”, acrescenta o professor.

QUEBRA DE TABUS – O trabalho desenvolvido pelos alunos e professores permite que sejam desmistificadas questões relacionadas à taxidermia, segundo o professor. “Algumas pessoas acreditam que os animais são capturados e mortos para as atividades do Laboratório, o que não é verdade.

Os animais são oriundos de doações ou foram recolhidos pelo Instituto Água e Terra, por se tratarem de espécies exóticas invasoras, que colocam em risco o equilíbrio ambiental e a saúde. Então, não há maus-tratos aos animais aqui”, enfatiza. Os animais chegam já sem vida.

Segundo o acadêmico Gustavo Mendes, a taxidermia na ciência é bem diferente da que é mostrada no cinema ou na televisão. “Existe um estigma em relação ao taxidermista, que é um artifício que os escritores costumam utilizar para dizer que uma pessoa é estranha. Essa concepção eu quebrei totalmente quando entrei aqui”, conta.

Para ele, ter a oportunidade de aprender na prática o que viu na teoria faz toda a diferença. “Aqui, conhecemos os animais de forma mais completa, aprendemos de formas muito profundas a anatomia, toda a estrutura e como cada parte se articula com a outra”, completa.

De acordo com o professor, as peças do Laboratório são fundamentais para o ensino de Zoologia. “São de extrema importância nas atividades de extensão e de educação ambiental, pois promovem conhecimento técnico e científico aos estudantes da UEPG, e são utilizadas em ações junto à comunidade de Ponta Grossa e diversos outros municípios do Paraná”, finaliza.

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