Atleta de Inácio Martins conquista 2º lugar em etapa do maior circuito de Jiu-Jitsu do mundo

8 de março de 2018 às 12:26

A atleta de 17 anos, Eduarda Brito, moradora de Inácio Martins, conquistou o segundo lugar no campeonato South America Continental Pró, de Jiu-jitsu, o maior circuito do mundo da categoria. Mesmo subindo ao pódio, Eduarda não se classificou para a próxima etapa, que acontece no Rio de Janeiro.

Eduarda foi com mais dois atletas, Elen Cristina, 15, e Junior Sidol, 17, juntamente com o professor Eduardo Gonçalves para São Paulo participar do campeonato, que classifica somente o primeiro colocado. O vencedor ganhou a viagem gratuita para a próxima etapa no Rio de Janeiro, e no final do campeonato, o atleta que conquistar o primeiro lugar vai para Dubai competir, também com a viagem paga.

Para Eduarda a conquista foi muito boa, pois sabia das dificuldades que enfrentaria, e o nervosismo atrapalhou o desempenho. “Eu acho que foi uma conquista muito boa, porque fazia tempo que eu não competia, e foi o primeiro campeonato que eu lutei de faixa azul adulto. Então eu estava meio nervosa, e achei que foi interessante o resultado em um campeonato internacional”, disse.

Eduarda conta que no campeonato foi apenas uma luta com uma atleta de São Paulo, ela explica que a luta chegou ao placar final de 0x0, e a decisão foi pelo árbitro. “Pela decisão do árbitro eu achei justo, porque a menina era um pouco melhor que eu, e eu estava nervosa, fiquei muito tempo esperando a luta. Então eu acho que eu não estava tão preparada psicologicamente para lutar”, explica.

A atleta começou a praticar o jiu-jitsu há dois anos e meio com o professor Eduardo, ela conta que gostou do esporte por meio das primas que incentivaram a conhecer, e desde então continua treinando. “Eu nunca tinha praticando nenhum esporte, e as minhas primas foram comigo, e eu comecei a gostar”, conta. Eduarda já ganhou o terceiro lugar no campeonato brasileiro, em 2017, e foi campeã paranaense, em 2016.

Para o professor, Eduardo Gonçalves, os atletas foram muito bem, dentro do que ele esperava. ”A gente já sabia que seria difícil, estávamos indo pela primeira vez em um campeonato onde lutam só os melhores, que abrange o mundo inteiro. Tanto que se você ganha, ele te leva grátis para outros lugares. Se você vai pontuando no que eles querem você vai para o título final em Dubai, com tudo gratuito”, comenta.

Ele ainda enfatiza que a performance dos atletas foi dentro do que vinham praticando, e a mudança de modalidade impactou no resultado final. “O desempenho foi dentro do esperado. Na verdade, os três mudaram de categoria, eles eram do juvenil, e é a primeira vez que participaram da categoria adulto, e isso pesou bastante, e ainda mais em uma competição desse porte. A competição para os três pesou, porque era uma coisa nova”, disse.

AJUDA DA PREFEITURA

Gonçalves ainda explica que a primeira etapa, que aconteceu no Espirito Santo, não foi possível participar, e essa viagem para São Paulo só foi possível com a ajuda da Prefeitura de Inácio Martins. “Só agradeço a prefeitura municipal, o prefeito Edemetrio Benato Junior, e o chefe de gabinete, Ismael, que a gente sempre vai estar contando com a colaboração deles, para que a gente possa sair sempre representar o município”, agradeceu.

A atleta Eduarda também agradece ao prefeito e ao professor pelo apoio nesse campeonato. “Eu agradeço o meu professor por estar me apoiando em todos os campeonatos, e também ao prefeito Junior Benato que nos ajudou no transporte para irmos a São Paulo”, disse.

O professor explica que os atletas martinenses vem ganhando muitas medalhas nos campeonatos de jiu-jitsu, e essa foi a primeira vez que não veio o primeiro lugar para o município. “Ainda é começo de ano, em maio já teremos uns 10 campeões brasileiros. Nesses quatro anos a gente já conseguiu em torno de umas 500 medalhas de campeonatos”, conta.

PROJETO SOCIAL

O professor Eduardo Gonçalves também trabalha em um projeto social no município de Inácio Martins, onde ensina crianças carentes o jiu jitsu, são 20 alunos que aprendem o esporte. Durante todo o ano são feitas ações sociais para custear os campeonatos, vestimenta e viagens feitas pela equipe.  Além da colaboração de empresas locais que ajudam as crianças.

“Faz quatro anos que eu trabalho com isso, eu sempre procuro o administrador público para que ele possa nos ajudar, porque eu trabalho com muita criança que é muito carente, como a gente tem um projeto social vinculado ao colégio, tem crianças ali que não tem nem a vestimenta, então temos que fazer ações sociais. Tem empresas locais que ajudam, inclusive quere agradecê-las, mas as ações são fundamentais para aumentar o investimento nas crianças para a prática do esporte”, disse o professor.

Jornal Folha de Irati.

 

 

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