Nesta terça-feira, dia 2 de julho, acontecerá o evento que está sendo chamado de o “Grande Eclipse Solar Sul-Americano”, mas a pergunta que fica é: o eclipse solar poderá ser visto no Brasil? A resposta é sim! No entanto, não será possível acompanhar o fenômeno completo em território nacional.
Em 2019, terão esta sorte os moradores de Chile e Argentina. O eclipse completo do Sol acontece quando a Lua obstrui totalmente a passagem da luz emitida pela estrela. Por isso, a faixa territorial em que é possível acompanhar o fenômeno inteiro não passa de 250 km.
No Brasil, a capital que poderá observar o ‘maior’ eclipse parcialmente é Porto Alegre (RS), com previsão de cobertura de 57%, segundo estimativa do portal Time and Date.
Onde o eclipse solar poderá ser visto no Brasil?
- Porto Alegre (RS), 57%
- Campo Grande (MS), 47%
- Curitiba (PR), 43%
- Florianópolis (SC), 39%
- Cuiabá (MT), 33%
- Rio Branco (AC), 32%
- Goiânia (GO), 27%
- São Paulo (SP), 26%
- Porto Velho (RO), 23%
- Brasília (DF), 22%
- Belo Horizonte (MG), 11%
- Palmas (TO), 9%
- Rio de Janeiro (RJ), 8%
- Manaus (AM), 5%
Neste 2 de julho, toda a região Sul e Centro-Oeste poderá acompanhar parcialmente o eclipse solar, mas a mesma sorte não alcança a todos. As nove capitais da região Nordeste, por exemplo, não acompanharão o fenômeno. Na região Sudeste, Vitória (ES) também não estará dentro do raio de observação. Outras três capitais da região Norte também ficam de fora: Belém (PA), Macapá (AP) e Boa Vista (RR).
Proteja-se!
Se você está na região contemplada parcialmente pelo eclipse solar de 2 de julho é importante se prevenir. O evento é belo, mas perigoso! Olhar diretamente para o eclipse solar pode cegar uma pessoa permanentemente. Portanto, é fundamental ter em mãos equipamentos seguros: óculos especiais para eclipses ou lentes com filtros especiais. Óculos de sol comum, câmeras, celulares ou chapas de raio-x não oferecem a proteção necessária.
E quando um novo eclipse solar poderá ser visto no Brasil novamente?
Não que este fenômeno seja de grande raridade — eclipses solares completos são registrados, em média, a cada um ano e meio. No entanto, o problema é a restrição na faixa de observação. Como esse perímetro varia de 150 km a 250 km, cada episódio é visto por uma pequena parcela da população.
Por isso, quem perder o Grande Eclipse Solar Sul-Americano pode não ter outra oportunidade. Na América do Sul, estão previstos eclipses parciais do Sol para 2020 e 2023, mas vai demorar 84 anos (apenas em 2103!) para que Lua encubra o Sol novamente da forma como acontecerá neste 2 de julho.
Para os que estão fora da zona de observação, nem tudo está perdido. A Nasa irá transmitir o evento ao vivo, pela internet, como registrou em 2016:
Fonte: Paraná Portal