Gaeco cumpre 32 mandados de busca e apreensão em nova fase da Operação Quadro Negro

7 de agosto de 2019 às 09:17

Imagem Ilustrativa

O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã desta quarta-feira (7) a 6ª fase da Operação Quadro Negro, que investiga irregularidades e pagamentos de propina em obras de reforma e construção de escolas estaduais do Paraná.

Foram expedidos 32 mandados de busca e apreensão em residências de empresários e sedes de construtoras que venceram licitações para construção de escolas e obras entre 2011 e 2015.

São 27 alvos em Curitiba, três em Cascavel, no oeste do Paraná, e um em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.

A ação desta quarta-feira não tem mandados de prisão em aberto, mas uma pessoa foi presa por desacato a autoridade.

De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o esquema era chefiado pelo então governador Beto Richa (PSDB) e desviou pelo menos R$ 20 milhões.

Segundo os promotores, um núcleo de operadores ligados a Richa recebiam para favorecer empresas contratadas pelo governo. De acordo com a denúncia, em contrapartida, as empresas eram pagas por obras que mal saíram do papel.

Os promotores afirmam que o ex-governador era o comandante e principal beneficiário dos desvios.

Investigação

Beto Richa foi preso preventivamente em março por obstrução de justiça nas investigações da operação. Duas semanas depois ele foi solto após uma decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que considerou que os fatos que levaram à prisão de Richa eram antigos.

Ao todo, sete processos criminais integram a operação. Beto Richa é réu em três deles, pelos crimes de corrupção passiva, obter vantagem e prorrogação indevida em contrato de licitação, obstrução de justiça e organização criminosa. Ninguém foi condenado.

A investigação que levou o ex-governador à cadeia foi baseada, entre outras provas, na delação premiada feita pelo ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini.

Na denúncia, os promotores afirmam que Fanini “desfrutava, há décadas, da mais íntima amizade com Beto Richa” e que cabia ao ex-diretor a missão a de solicitar vantagens indevidas a alguns empresários que tivessem contratos com o estado.

Na delação premiada, Fanini afirmou que parte do dinheiro desviado das escolas foi para uso pessoal do ex-governador.

A defesa de Beto Richa nega as acusações contra o ex-governador. “As imputações feitas são oriundas de delação premiada e, portanto, visam obter benefícios para aqueles que assumiram participação em ilícitos”, afirma a defesa.

Fonte: G1PR

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