A temporada começou com uma boa expectativa da torcida, pois se trata do ano da primeira participação do clube da terra das cachoeiras na série D do campeonato brasileiro.
O ano que parecia caminhar pra ser um dos melhores do Prude começou com o anuncio de uma parceria com o Santos F. C., parceria esta que não se concretizou. Após o anúncio do técnico as expectativas melhoraram, pois Júlio Sérgio tem formação como técnico na Europa. O elenco que foi aos poucos sendo apresentado, agradou à alguns torcedores e à outros foi rejeitado, os jogadores que viriam do Santos foram recusados.
Já no paranaense o time pareceu ser bom, empatou na estréia com o Coritiba, dai pra frente o time foi totalmente apático no ataque, não concluiu com o devido perigo quando teve as oportunidades, o meio deixou de existir e as jogadas que passaram a ser pelas laterais sequer chegavam com volume ao ataque. Os jogadores quase não fizeram jogadas individuais e a maior parte dos jogos a bola passava mais pela defesa do que pelo ataque, as mudanças do treinador contratado sequer surtiam efeitos o time ficou sem identidade e as desculpas jamais foram diferentes.
Torcedores apontam uma das causas as atitudes extra-campo dos jogadores, a falta de intensidade e o tempo pequeno nos treinamentos, e também a falta de experiência no futebol paranaense do treinador Júlio Sérgio. Voltando a falar do técnico a primeira opção não era Júlio e sim Luciano Gusso, quem parece ter bancado o treinador atual foi o presidente, visto que o diretor de futebol já estaria certo com Luciano.
No trabalho extra-campo a diretoria perdeu o responsável pelo departamento comercial do clube, o qual buscava patrocínios, perdeu e não repôs assim como fez com Ademir, Safira e Dimba, que saíram e ninguém foi contratado pra substituir.
A torcida reclama como é levado o sócio torcedor, segundo eles em nenhum clube do mundo o não pagamento da mensalidade do sócio-torcedor é protestado e no clube é, além de ninguém da direção vir à publico dar explicações sobre a atual situação do clube.
Em resumo o treinador parece ser fraco para o Prudentópolis e não tem controle sobre os jogadores, o presidente não entende que a torcida tenha ligação com o clube, aliás o mesmo não esta à frente do clube como deveria. É visível que o clube vai crescer, mas com uma administração aberta, com a permanência de pessoas de mentalidade aberta como a do diretor comercial mandado embora.
“Série D está batendo na porta, se as mudanças não ocorrerem não podemos ter esperança de que com este elenco e principalmente com este treinador possamos conquistar o acesso, sequer passaremos de fase. Diz Antonio, um dos torcedores.
O Prudentópolis termina sua participação na primeira divisão na quarta (21) contra o União, de Francisco Beltrão, em Prudentópolis.