Para a nova biblioteca da UEPG, o governo do Estado liberou cerca de R$ 6,7 milhões; custo total passa dos R$ 8 milhões
A solenidade de inauguração do prédio da Biblioteca Central Professor Faris Michaele no Campus de Uvaranas, nesta terça-feira (27), traz a satisfação de todos que estiveram envolvidos em suas diferentes etapas – e em especial celebra a visão de estar agora em espaço próprio e não mais em ambientes improvisados. Sempre sonhado como revelam as bibliotecárias e na direção das bibliotecas da UEPG, Maria Etelvina (1977-2002), Maria Luzia Bertholino dos Santos (2002-2014), e Maria Lúcia Madruga, que responde pelo cargo desde 2014, o acervo das bibliotecas setoriais antes espalhadas por diversos blocos do Campus de Uvaranas – e por último reunido no Centro de Convivência agora está concentrado – o que facilita a presença dos usuários em estudos e pesquisas – e que no passado tiveram que se deslocar por diferentes espaços provisórios no Campus de Uvaranas.
Quando da concepção do projeto os arquitetos Roque Sponholz e Rachel Hilgemberg Sponholz pensaram em uma edificação com espaços funcionais para a realização de outras atividades, além da leitura e da pesquisa. Construído em sentido horizontal, o prédio não tem escadas – o que facilita o acesso de pessoas com necessidades especiais. No decurso de uma longa jornada, a UEPG acompanhou as etapas que determinaram a continuidade das obras da nova Biblioteca Central (Bicen), que, hoje, como celebra o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, se constituiu na resposta a uma luta histórica. Para o Reitor, a obra chega à inauguração após passar por vários capítulos que geraram expectativas e frustrações na comunidade universitária. “Agora vivemos o momento feliz da entrega da Biblioteca Central idealizada para proporcionar conforto e voltada a atender às necessidades dos usuários da comunidade interna e externa”.
Para a construção do prédio da nova biblioteca da UEPG, o governo do Estado liberou cerca de R$ 6,7 milhões; para o estacionamento foram mais R$ 110 mil e R$ 1,5 milhão para o mobiliário. A estimativa do custo final fica em mais de R$ 8,2 milhões. As etapas da obra foram terraplanagem – 4.000m² (1º fase); e construção da edificação – área construída de 2.939,98m² (2ª fase). Nesta etapa, ocorreu a seleção, avaliação e restauro – 360m² (subdivisão em salas de descarte, aquisição, periódicos, acervos monográficos, bibliotecas digitais e restauro); acervo Biológicas (318m²); sala de leitura e pesquisa em mídias 1 (149m²) – subdivisão em três salas de estudos; acervo de Humanas (388m²); hall de entrada/exposição – foyer (94m²); acervo de Exatas (303m²); acervo Sociais e Jurídicas – subdivisão em três salas de referências (328m²).
A segunda fase compreende também espaços para sala de leitura e pesquisa em mídias 2 (128m²) – subdivisão em três salas de estudos; salas administrativas (280m²) – subdivisão em miniauditório, secretaria, diretoria, sala de reuniões e arquivo morto; e área de atendimento (228m²). Os espaços gerais são depósitos (24m²); vestiários (32m²), banheiros (65m²); sala de apoio (16m2); e copa (15m²). O novo espaço será o ponto de encontro da universidade porque conta com amplas áreas de leitura e convivência, segundo Raquel Sponholz. A arquiteta observa que na obra o seu pai, Roque Sponholz, propôs um ambiente funcional para a aproximação com o conhecimento e informações em suas diversas formas e também como um ponto de encontro para os usuários.
Fonte: A Rede