Paraná terá a maior delegação da história nos Jogos de Tóquio 2020

8 de julho de 2021 às 15:57

A maior delegação de atletas da história do Paraná está na fase final de preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020 – o principal evento multiesportivo do planeta começa oficialmente no próximo dia 23. Ao todo, 35 representantes do Estado estarão na capital japonesa, número pouco superior ao time local na Olimpíada no Rio de Janeiro, em 2016, que contou com 34 atletas.

Para celebrar o recorde e incentivar os esportistas, o governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou nesta quinta-feira (08), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, a campanha Torcida Paraná em Tóquio. A intenção é que o público paranaense envie sua energia positiva, com vídeos e palavras de incentivo para os nossos atletas, por meio das redes sociais, utilizando a #TorcidaParanáemTóquio.

O governador lembrou que todos na delegação, entre atletas e técnicos, contam com o apoio do Governo do Estado. Do grupo, 34 são bolsistas do programa Geração Olímpica, além de um esportista que tem projeto pessoal via Lei de Incentivo ao Esporte – o Proesporte.

“Ter a maior delegação da nossa história é resultado da organização e do planejamento esportivo do Paraná. O programa Geração Olímpica, o maior do País para o setor, é um sucesso, e que vem merecendo toda a atenção por parte do Governo do Estado e da Copel, a patrocinadora do projeto”, destacou Ratinho Junior.

“Sabemos da dedicação e do empenho dos nossos atletas durante esses quatro, cinco anos de preparação. Confiamos muito no talento dos paranaenses para que possam fazer muito bonito em Tóquio”, acrescentou o governador.

Superintendente de Esporte do Paraná, Helio Wirbiski reforçou que o Estado conta atualmente com o maior programa de incentivo financeiro esportivo do Brasil. Na edição 2021, que comemora os 10 anos do projeto, o investimento será de R$ 4,75 milhões, com a oferta de 1.250 bolsas. Neste período, ressaltou ele, mais de 10 mil atletas e técnicos do Paraná receberam bolsas de apoio.

“O esporte do Paraná tem gestão e planejamento, além de um governador que gosta do setor. O programa Geração Olímpica é prioridade, uma forma de recompensar e ajudar nessa luta diária dos atletas de alto rendimento porque sabemos que não é uma vida fácil”, comentou Wirbiski.

O programa prevê sete categorias em seu regulamento, divididas por faixas etárias, valores e características de competição: Formador, Técnico Formador, Estadual, Técnico, Nacional, Internacional e Olimpo.

ATLETAS

Entre os beneficiados estão atletas de destaque nacional, como a jogadora de vôlei de praia Ágatha Bednarkzuc Rippel, de Paranaguá, no Litoral, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2016. Em deslocamento para o Japão, ela gravou um vídeo para agradecer o apoio do Estado. “Ajuda a fazer a diferença para o atleta. Quero pedir a torcida e o incentivo de todos. E vocês tenham a certeza de que vamos dar o nosso melhor em busca do pódio”, disse.

Vitor Gonçalves Tavares, do time paralímpico de badminton, está animado com a possibilidade de medalha no Oriente. Ele vem de bons resultados na fase de preparação e mira o pódio em sua primeira Paralimpíada. “A perspectiva é boa porque fui bronze no Mundial e ouro no ParaPan. Agora são os ajustes finais”, afirmou o curitibano. “O Geração Olímpica me deu tranquilidade para focar nos treinos”.

Adriana Azevedo, da paracanoagem, também vai estrear nos Jogos. Ela era da natação, mas mudou de esporte em 2017 quando o rendimento começou a cair. Participar da Paralimpíada já é uma conquista especial. “Busquei um novo estímulo na paracanoagem. Quero ficar entre as oito melhores”, contou. “O projeto do Governo do Paraná é primordial. É o auxílio que eu precisava para ter mais foco no treinamento”.

CONVÊNIO

Como forma de ampliar o trabalho em favor do paradesporto em todas as instâncias, da formação ao rendimento, o Governo do Estado formalizou convênio com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que institui a Frente Paranaense para a Educação Paralímpica.

O projeto, inédito no País, visa à formação e capacitação de professores e profissionais, em todo o Paraná, por meio de cursos e ações de desenvolvimento das modalidades. As diretrizes do programa serão dadas pelo CPB. Treze municípios já aderiram até o momento: Jardim Alegre, Lunardelli, Ivaiporã, Lidianópolis, Cruzmaltina, Grandes Rios, Faxinal, Mauá da Serra, Califórnia, Marilândia do Sul, Rio Bom, Novo Itacolomi e Telêmaco Borba.

“É uma oportunidade de integração e cidadania. O esporte tem a capacidade de mudar a percepção da sociedade em relação ao indivíduo com deficiência”, afirmou o presidente do CPB, Mizael Conrado.

ESPORTE QUE QUEREMOS

Ratinho Junior assinou também um convênio com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) que permitiu o lançamento do programa O Esporte que Queremos. A parceria servirá de parâmetro para a reformulação do Sistema Esportivo Estadual, pautado em políticas municipais, atreladas à Política Estadual de Esporte.

Um sistema de mapeamento das necessidades e vocações do município está em andamento para subsidiar a construção do diálogo com os entes municipais. De acordo com a universidade, o raio-x já foi feito em 97% das 399 cidades do Paraná.

“Os dados serão transformados em saber, em ciência, para ajudar a desenvolver políticas públicas para o esporte. É isso que vai reforçar o protagonismo do Paraná nessa área”, destacou o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca.

PRESENÇAS

Participaram da cerimônia o diretor de Desenvolvimento Social da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Jackson Pitombo Cavalcante; o diretor-presidente da Paraná Esporte, Walmir da Silva Matos; o diretor adjunto de Comunicação da Copel, David Campos; o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e diretor de Departamento de Políticas para a Pessoa com Deficiência da Sejuf, Felipe Braga Cortes; a coordenadora do programa Geração Olímpica, Denise Golfieri; o coordenador da Escola do Esporte, Antônio Carlos Dourado; o coordenador do Paradesporto, Mário Sérgio Fontes; o deputado estadual Douglas Fabrício; o vereador de Londrina e ex-técnico olímpico, Fernando Madureira; e o presidente do Conselho Regional de Educação Física, Antônio Branco.

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