Casos de dengue caem 93,1% no Paraná em 2025; Estado recomenda cuidado constante

17 de fevereiro de 2025 às 16:31

Nas primeiras sete semanas de 2025, o número de casos confirmados de dengue no Paraná é 93,1% menor em relação ao mesmo período de 2024.

Os dados, ainda preliminares, são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Do dia 1º de janeiro até 15 de fevereiro deste ano foram registrados 5.323 casos confirmados, contra 77.743 no ano passado.

Das 22 Regionais de Saúde, 91% apresentaram redução de casos prováveis, com exceção das Regionais de União da Vitória (6ªRS) e Ponta Grossa (3ªRS), onde houve o aumento de 43% e 23% respectivamente.

A redução dos dois períodos também é verificada para os óbitos, passando de 86 para 2, uma queda de 97,7%. Em relação aos casos prováveis de dengue, o Paraná teve uma diminuição de 80,8% na semana epidemiológica 01 a 07. Em 2024 foram 81.417 casos, e em 2025, 15.663.

Apesar da expressiva redução de casos e óbitos, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ressalta a importância de as pessoas continuarem com as práticas de limpeza e eliminação de possíveis criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika Vírus.

“Essa redução substancial do número de casos de dengue segue sendo um reflexo de um trabalho organizado, de conscientização e conjunto.

É fundamental manter as iniciativas que estão sendo desenvolvidas no Estado e fortalecer ainda mais as ações assistenciais”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), os casos de dengue são registrados em vários países da América.

Um alerta para risco de surtos devido à circulação do sorotipo DENV-3 foi emitido pela instituição no início de fevereiro. Segundo a Opas, além do Brasil, o sorotipo 3 da dengue está presente na Argentina, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Nicarágua, Peru e Porto Rico.

A infecção por um dos quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) gera imunidade específica, mas é possível contrair a doença novamente se a pessoa for picada pelo vetor que estiver contaminado com um sorotipo diferente.

“É possível contrair dengue mais de uma vez, por um sorotipo diferente, podendo causar um quadro clínico mais grave. Há dois anos não tínhamos essa circulação viral, por isso os cuidados devem ser mantidos”, reforça a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

AGRAVAMENTO – A Sesa alerta para um outro cenário em relação às arboviroses no Paraná: o aumento de casos de chikungunya. A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti, o que demonstra que os cuidados contra o mosquito devem ser reforçados, mesmo com a queda nos casos de dengue. Existe um aumento de 383% no número de casos prováveis de chikungunya, considerando o mesmo período de 2024 – foram 93 ano passado contra os atuais 449 até aqui no ano.

“A doença Chikungunya apresenta situação preocupante, e como se trata do mesmo vetor envolvido nos dois agravos, o mosquito Aedes aegypti, é necessário que as medidas de controle vetorial sejam intensificadas, e que a população colabore, não acumulando água que possa tornar-se criadouros”, explica Ivana.

A maior parte dos criadouros de mosquitos são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação adequada de resíduos.

AÇÕES  A Secretaria, por meio de suas 22 Regionais de Saúde, vem trabalhando constantemente durante todo o ano promovendo ações de apoio no enfrentamento às arboviroses (dengue, chikungunya e Zika Vírus) junto aos municípios, com incentivo e orientação para a adoção das novas tecnologias propostas pelo Ministério da Saúde. Nos últimos 12 meses o Paraná implantou, capacitou e investiu em várias frentes no enfrentamento à dengue, principalmente em novas tecnologias.

Algumas delas são: o método Wolbachia (consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti juntamente com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue se prolifere), a técnica de borrifação residual (BRI-Aedes), que consiste na aplicação de inseticida residual em partes das paredes internas de imóveis especiais – lugares públicos com grande circulação de pessoas, e o monitoramento entomológico por ovitrampas (armadilhas de oviposição para as fêmeas).

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