Ponta Grossa – O Operário é o campeão paranaense de 2025. Neste sábado (29), o Fantasma superou o Maringá nos pênaltis, após o empate em 1×1 no tempo normal.
O herói foi Elias, que defendeu a última cobrança, de Ronald. No tempo normal. Vinícius Mingotti marcou o gol do time de Ponta Grossa, também nos pênaltis, após Matheus Moraes abrir o placar para o Dogão.
Este é o segundo título estadual do Operário, que em 2015 já tinha alcançado o feito. Dez anos depois, o Fantasma volta a ficar com a taça, mas agora diante da sua torcida.
Agora, os dois times viram a chave e focam em outras competições. Na próxima sexta-feira (4), o Operário estreia na Série B contra o Criciúma, às 21h, no Heriberto Hülse, enquanto o Maringá jogará a primeira partida da Série C contra o Guarani, no dia 13 de abril, em Campinas.
Além disso, os dois clubes aguardam o sorteio da CBF para conhecerem seus adversários na terceira fase da Copa do Brasil.
Como esperado, o jogo foi aberto, com os dois lados buscando o ataque, sendo um lá e cá intenso, mas a partir dos 14 minutos só deu Maringá, que levou mais perigo durante quase todo o tempo, com chutes de Raphinha, Moraes e Léo Ceará, que passaram perto.
Mas a principal oportunidade foi aos 21, quando Buga arriscou de fora da área, a bola desviou na marcação e explodiu no travessão. Até que, de tanto insistir, o Dogão abriu o placar. Aos 37, Moraes recebeu lançamento preciso de Léo Ceará por entre os marcadores e bateu na saída do goleiro Elias.
Mas não deu nem tempo do Maringá comemorar. No lance seguinte, em um raro ataque do Operário, Rodrigo Rodrigues tentou cruzar a bola na área e ela bateu no braço de Max Miller. Pênalti assinalado pelo árbitro e convertido por Vinícius Mingotti, que deixou tudo igual ainda no primeiro tempo.
O segundo tempo começou de maneira semelhante, com o Maringá sendo mais incisivo, criando as melhores, mas não sendo tão efetivo na hora de tentar as conclusões. O Fantasma, por sua vez, tentava explorar os contra-ataques, mas também sem muito perigo.
Com o passar do tempo, o duelo passou a ser mais truncado, com muitas faltas e pouca criatividade. Na reta final, o receio de perder a final inibiu a vontade de buscar a vitória e os minutos finais foram se arrastando, até a decisão por pênaltis.